Os impostos são apresentados na Constituição Federal, a partir dos artigos 153 à 156 e incisos, em que se encontram em um rol taxativo, no qual divide os impostos pela União, Estados e Distrito Federal e por último os Municípios.
Os tributos são criados para atender algumas funções:
Para que tais funções sejam cumpridas, a Constituição atribui aos entes federativos o exercício da chamada competência tributária. Tais entes, no exercício da competência tributária, criam os tributos, entre eles, os impostos.
Para que haja o efeito requerido, além de criar, o ente deverá arrecadar, fiscalizar e executar os tributos, no exercicio da chamada capacidade tributária ativa.
Segundo Irapuã Beltrão, portanto, " competência é o poder de legislar, de criar o tributo. A capacidade tributária é o poder de cobrar, fiscalizar e arrecadar o tributo. A competência tributária é indelegável. O que é delegável são as funções de arrecadar, fiscalizar e executar. Então, a capacidade tributária ativa pode ser delegada, e somente às pessoas jurídicas de direito público."
"A competência tributária existe antes mesmo do nascimento do tributo, sendo uma definição constitucional que especifica quem terá o poder de tributar quais fatos econômicos. Ou seja, qual ente político tem aptidão para legislar, em matéria tributária.
Já a capacidade tributária ativa, por sua vez surge como um fruto daquele e, com isso, após exercida a competência tributária, depois de elaborada a lei do tributo. Deve ser percebida como a aptidão de ser um sujeito ativo da relação jurídico-tributária."
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Direito Tributario e Empresarial
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