43. Imunidades genéricas a impostos
O art. 150, inciso VI, da CF traz um rol de imunidades a impostos ao dispor que é vedado à União, aos Estados e...
43. Imunidades genéricas a impostos O art. 150, inciso VI, da CF traz um rol de imunidades a impostos ao dispor que é vedado à União, aos Estados e aos Municípios “instituir impostos sobre”. Não se trata, pois, de imunidades aplicáveis a nenhuma outra espécie tributária, sendo firme a jurisprudência do STF no sentido de que não se estende, por exemplo, às contribuições. As imunidades genéricas do art. 150, VI, da CF ora têm caráter subjetivo, ora objetivo. Isso quer dizer que por vezes é estabelecida em favor de uma pessoa e, em outros casos, em favor de um bem ou operação. Subjetivas são as imunidades das suas alíneas a, b e c, que aproveitam aos entes políticos, aos templos e aos partidos políticos e entidades educacionais sem fins lucrativos, dentre outras pessoas. Tais imunidades impedem que os entes imunizados possam ser colocados na posição de contribuintes de quaisquer impostos. Aplicam-se, assim, não apenas ao IR, inclusive sobre aplicações financeiras, ao IPTU, ao IPVA, ao ITR, ao ISS e ao ICMS, mas também ao IOF, ao II e ao IPI e a qualquer outro imposto.
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