A diversidade cultural e a desigualdade social, por mais que sejam conceitos distintos, nutrem entre si uma ampla relação. Sendo assim, de que forma ambas as perspectivas devem ser entendidas?
Alternativas:
De uma forma natural, haja vista que é típico do sistema capitalista produzir desigualdades das mais profundas, sempre vinculadas a falta de oportunidade de rever as questões instituídas socialmente.
Devem ser entendidas tanto como uma construção humana quanto uma ordem elementar dentro do sistema capitalista, já que é natural em uma realidade que se baseia neste sistema a diversidade e, consequentemente, a desigualdade.
Como construções históricas produzidas pelos homens em seu convívio em sociedade. Sendo assim, são completamente passíveis de serem ressignificadas.
Podem ser entendidas como pressupostos similares e incapazes de serem alterados já que, como construção histórica, encontra-se instituído e ratificado no imaginário de muitas pessoas.
Ambas as perspectivas são opostas e não podem ser compreendidas como construções históricas
"No entanto, devemos ter em mente que é por meio da educação que podem ser efetivados os direitos humanos e capacitar o sujeito para a cidadania plena. A escola tem uma função social e deve, por isso, abarcar a diversidade e tomar para si que todos os sujeitos têm direitos iguais. É a partir da conscientização dos professores, dos auxiliares, das famílias e da comunidade quanto à visão discriminatória e, a partir disso, passar para o entendimento e aceitação da diversidade como parte da escola, que poderemos pensar em inclusão dentro da realidade escolar. " (PREVITALLI, I. M.; VIEIRA, H.E.S. Educação e diversidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017).
Analise as afirmativas a seguir:
I – A função social da escola se dá a partir da conscientização dos professores, dos auxiliares, dos familiares e da comunidade quanto ao respeito à diversidade e que a inclusão pode ser pensada na escola.
II - A cultura escolar deve desenvolver um ensino que crie conexões entre o que o aluno aprende e as experiências de vida.
III - A função do currículo escolar é reforçar o ensino de linguagem e da matemática para atender ao mundo do trabalho.
IV - A escola não fica isolada da sociedade e, por isso, ela reproduz a sociedade em que ela está inserida. Os preconceitos e as discriminações sejam elas de gênero, raciais, religiosas, entre outras, estão também presentes na escola, mesmo que constituam violação dos direitos humanos.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
Apenas I e II
Apenas II, III e IV
Apenas I, II e III
Apenas III e IV
"A Constituição de 1988 diz que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza". Após a Constituição, em 1989, foi aprovada a Lei Federal nº 7.716 que define as penas para o crime de racismo: expressa no parágrafo 1º que "serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor", estabelecendo a pena de reclusão sendo a pena mínima de um ano e a pena máxima de cinco anos" (PREVITALLI, I. M.; VIEIRA, H.E.S. Educação e diversidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017, p.103).
O estudo da África, dos africanos e de seus descendentes no Brasil:
Alternativas:
Impede a plena compreensão do tráfico negreiro e da escravidão no Brasil.
Auxilia na construção de outra memória histórica, destacando a importância dos africanos e afrodescendentes na história do Brasil.
Valoriza a abordagem tradicional da História, centrada no estudo das sociedades europeias.
Dificulta a compreensão da diversidade de povos que formaram o Brasil e os brasileiros.
Compromete as políticas sociais de incentivo a igualdade e a diversidade de nosso país por trazer benefícios apenas para uma parcela da população.
"Falar de gênero envolve falar de nossas relações sociais, e da forma como a sociedade constrói essas relações e quais lugares são estabelecidos para cada um dentro desse coletivo onde vivemos. Falar de gênero é fazer um verdadeiro enfrentamento de posições, de relações hierarquizadas de controle e, sobretudo, combater discursos machistas, misóginos e excludentes" (PREVITALLI, I. M.; VIEIRA, H.E.S. Educação e diversidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017, p.141).
A expressão gênero, no excerto acima, refere-se:
Alternativas:
especificamente às características físicas e biológicas entre o corpo da mulher e do homem, depois que eles atingem a maturidade sexual
às diferenças entre o masculino e o feminino que foram construídas no decorrer da história da humanidade por meio dos costumes, ideias, atitudes, crenças e regras criadas pela sociedade.
às diferenças entre o masculino e o feminino que foram construídas a partir do século XXI.
exclusivamente às características físicas e biológicas entre o corpo do homem e da mulher, do menino e da menina.
às diferenças entre o masculino e o feminino que foram construídas exclusivamente depois dos movimentos feministas.
Na sociedade é nítido encontrar preconceitos dos mais variados, fruto direto:
Alternativas:
de acordos governamentais.
das representações sociais.
das oscilações econômicas.
das matrizes pedagógicas contemporâneas.
da criação obtida em casa.
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