A interrupção e a suspensão são dois institutos que inviabilizam a extinção do contrato de trabalho.
No caso da interrupção, a empresa continua pagando salários ao empregado e o período será computado como tempo de serviço. Interrompem o contrato de trabalho, por exemplo, as férias, o DSR e o afastamento do empregado por doença até o 15º dia.
Já na suspensão, o empregado não recebe pelo tempo inativo e tal período não conta como tempo de serviço. Acarretam a suspensão do contrato de trabalho a falta injustificada, o período de greve, etc.
Na interrupção do contrato o empregado continuaria recebendo salários e haveria a contagem do tempo de serviço. Trata-se, portanto, de suspensão parcial, como paralisação temporária da prestação dos serviços, com a manutenção do pagamento de salários ou algum efeito do contrato de trabalho;
Na suspensão o pagamento de salários não seria exigido como também não se computará o tempo de afastamento como tempo de serviço; Entende-se como suspensão total esta, pois paralisa temporariamente a prestação dos serviços, com a cessação das obrigações patronais e de qualquer efeito do contrato enquanto perdurar a paralisação dos serviços.
Suspensão Contratual | Interrupção Contratual ou suspensão parcial do contrato |
Suspensão de todo o contrato de trabalho, exceto quanto ao vínculo empregatício. | Manutenção de todas as cláusulas do contrato de trabalho, exceto a de prestação do serviço, que fica suspensa. |
Inexiste pagamento de salário. | Permanece o pagamento de salário, sem prejuízo de eventuais adicionais. |
Não conta tempo de serviço. | Conta tempo de serviço. |
Exemplo: auxílio doença superior a 15 dias. | Exemplo: férias e hipóteses do art. 473, da CLT. |
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
O Contrato de Trabalho e A Legalização de Empresas
Compartilhar