Nessa questão, devemos aplicar nossos conhecimentos sobre patrimônio líquido, mais especificamente sobre reservas de capital.
Embora o Patrimônio Líquido seja definido como um valor residual, ele é representado por contas que buscam identificar a sua composição. Para as S/As(Sociedades Anônimas) e para as empresas de grande porte, a partir de 01.01.2008, por força da Lei n. 11.638/2007, a composição do patrimônio líquido será a seguinte: Capital social, Reservas de Capital, Ajuste da avaliação patrimonial, Reservas de lucro, Ações em tesouraria e Prejuízo acumulado.
Reserva de capital são contribuições dos proprietários, sócios, acionistas, ou de terceiros que investem no patrimônio da empresa por meio da compra de títulos. As reservas de capital que ESTÃO PREVISTAS NA LEI são as seguintes:
a) Reserva de correção monetária; b) Reserva de ágio na emissão de ações; c) Reserva de alienação de partes beneficiárias; e d) Reserva de produto da alienação de bônus de subscrição.
Especificamente sobre o item b), temos que a reserva de ágio na emissão de ações representa a contrapartida do resultado a maior recebido na venda das ações da empresa.
Quando uma ação emitida é vendida por um valor superior ao seu valor nominal ou a ela atribuído (no caso de não existir valor nominal), essa diferença é contabilizada em conta separada do capital social, dentro do patrimônio líquido, denominada ágio na emissão de ações.
Exemplo:
Uma empresa lança no mercado suas ações com um valor nominal de $R\$200.000,00$; entretanto, devido à pujança da empresa no mercado, acaba as vendendo por $R\$ 250.000,00$.
O registro contábil é o seguinte:
D – disponível – 250.000
C – capital social – 250.000
C – reserva de capital – ágio na emissão de ações – 50.000
A legislação contábil estabelece que deve ser registrado o valor líquido no aumento do patrimônio líquido; assim, se houver ágio na emissão das ações, esse ágio deverá ser compensado com o custo da transação com ações.
Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/coluna-futuro-fiscal-reservas-de-capital/. Acesso em 06/07/2018.
Assim, o ágio na emissão de ações é classificado como Reserva de Capital.
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