Art. 3º, inc. II: os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos. (absolutamente incapaz)
Art. 4º, inc. III: os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. (relativamente incapaz)
Oi, Adiel.
No art. 3º do CC, inciso II, o legislador trata daqueles que são curatelados devido à falta de discernimento. Ou seja, daqueles que não podem manifestar sua opinião nem seu interesse. Não é só o critério etário que marca a incapacidade, também o estado mental patológico (anomalia psíquica) apontada no inciso II do artigo 3º do CC, cuja veracidade deve ser provada de forma robusta e convincente para se declarar a nulidade do ato praticado nestas circunstâncias, uma vez que a idoneidade psíquica se presume; a anomalia é exceção.
Já no art. 4º do CC, inciso III, usa a expressão mais genérica ao referir-se à ausência do necessário discernimento para os atos da vida civil, mas estabelece como relativamente capazes os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido. Essa gradação é mais justa, pois há casos de deficiência mental que podem autorizar capacidade limitada. Trata-se de uma zona intermediária.
Espero ter esclarecido um pouco.
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