Uma pessoa passa pela porta giratoria de um banco deixando seu celular na caixa de segurança (deixar pertences), ao recolher seu celular, por engano, apoderou-se de um aparelho identico ao seu, mas que pertencia a outra pessoa. Nessa situação, a pessoa é responsabilizada penalmente pelo resultado?
Aí vai depender. Se ela devolver na mesma hora, percebendo o engano, estará isenta de culpabilidade. Vejamos o que diz o C.P.:
"Desistência voluntária e arrependimento eficaz
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados."
Ainda que essa pessoa pudesse ser processada com um excessivo rigor, vejamos o art. 155:
"Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa."
Mas acho impossível que alguém fosse sequer levado a julgamento nesta situação.
Espero ter ajudado. Sds.
Nao, pois incindiu sobre as elementares de um tipo incriminador, qual seja "coisa alheia" vez que o agente imaginou que o celular fosse seu trata-se de um erro de tipo essencial que exclui o dolo e permite a puniçao por culpa, mas nesse caso o furto nao e tipificado nao forma culposa ficando assim o agente isento de pena pois o erro de tipo e excludente da tipicicidade e nao existindo assim fato tipico.
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