A regra “res perit domino” remonta ao código de Hamurabi, o conjunto de legislação mais antigo que se tem conhecimento, na qual diz que: a coisa perece para o dono. Isso ocorre quando há a obrigação de restituir coisa certa e esta se perde antes da tradição, sem culpa do devedor. No código civil de 1916 essa regra encontrava-se no artigo 869 e foi recepcionada no código de 2002, no artigo 238.
Podemos ter como exemplo um indivíduo A (devedor) que deve restituir ao indivíduo B (credor) um aparelho celular e este, antes da tradição se perde, sem culpa de A, nesse caso a obrigação se resolve, ou seja, se extingue e A nada mais deve a B.
Significa que a coisa perece para o dono, na obrigação de dar coisa certa. Se a coisa perecer antes da tradição o prejuízo será do devedor e após a tradição o prejuízo será do credor.
Exceções: a responsabilidade do devedor continua mesmo após a tradição do bem:
vícios redibitórios - defeitos ocultos existentes na coisa.
evicção - perda do bem por decisão judicial.
fraude
Significa que a coisa perece para o dono, ou seja, quem possui o domínio e não apenas mantém a coisa em sua posse.
Isso se dá antes da tradição ou do registro, perecendo a coisa para seu dono.
Exemplificando, João aluga imóvel para Maria, que passa a nele morar. Se uma enchente destruir a casa, nada obstante Maria esteja exercendo a posse e utilizando o bem, ele perecerá para João, que é o dono.
É princípio importantíssimo, sobremaneira no direito das obrigações.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar