Como a sociedade moderna de produtores foram gradualmente transformados em uma sociedade de consumidores, nesta nova organização os individuos se tornam ao mesmo tempo promotores e também suas próprias mercadorias que promovem e todos habitam no mesmo espaço social descrito no mercado. Por decido este envolvimento acabam sendo considerados Instituições de Zumbi por se distanciarem da suas realidades e adentrarem e tornarem dependentes das tecnologias, tornando assim um ser individualista.
Bauman diz que a Infelicidade dos consumidores deriva do excesso e naõ da escolha.
O consumo é uma atividade solitária, mesmo realizada com alguém. Da atividade do consumo não emergem vínculos duradouros. a Fast Food está para proteger os consumidores solitários.
Na modernidade líquida, toda estrutura social montada em torno de uma relativa fixidez moderna dilui-se. Para Bauman, as relações transformam-se, tornam-se voláteis na medida em que os parâmetros concretos de “classificação” dissolvem-se. Trata-se da individualização do mundo, em que o sujeito agora se encontra “livre”, em certos pontos, para ser o que conseguir ser mediante suas próprias forças. A liquidez a que Bauman se refere é justamente essa inconstância e incerteza que a falta de pontos de referência socialmente estabelecidos e generalizadores gera.
O que acontece hoje é, então, uma repetição do que aconteceu antes na passagem do mundo pré-moderno para o moderno. O “derretimento” dos parâmetros sociais modernos é obra das mesmas forças de desconstrução dos paradigmas das sociedades tradicionais anteriores às sociedades modernas. Todavia, não há uma reconstrução de parâmetros “sólidos”. Estes permanecem em sua forma fluida, podendo tomar a forma que as forças sociais e individuais, em momentos específicos, determinarem. Dessa forma, temos o sujeito líquido, aquele em que inúmeras identidades se manifestam em momentos diferentes.
O consumismo é um conceito novo nos dicionários de ciências humanas, especialmente nos de filosofia. O termo começa a sair do âmbito estritamente econômico e sociológico, ganhando um significado dentro da filosofia: quando o ser humano deixa de ser sujeito e passa a ser objeto na relação de compra e venda. Anteriormente à primeira metade do século XVIII, época em que a Revolução Industrial começava a se propagar, poucas referências são encontradas sobre o consumo, como é entendido atualmente.
O consumo em si não tem um núcleo, mas, sim, várias estruturas que servem para que ele se perpetue continuamente. Para elaborar uma visão coesa dos consumidores e de suas estratégias de vida, deve-se “reconhecer que esses mercados estão necessariamente incrustados em complexas matrizes políticas e culturais que conferem aos atos de consumo sua ressonância e importância específicas” (BAUMAN, 2008, p. 34).
Logo, para Bauman temos uma sociedade inconstante pautada no conceito de individualismo do sujeito e tal individualismo é reforçado, sobretudo, pelo consumismo presente na sociedade moderna capitalista.
O poder de consumo tornou-se um símbolo social e reforça, a nível empírico, a individualidade de cada sujeito.
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