Ele escreveu sua mais famosa obra, "O espírito das leis", sugerindo que a melhor forma de governo era a monarquia, mas com a devida separação dos poderes. Defendeu também a separação entre religião e política, uma secularização. Suas visões não foram integralmente seguidas em seu tempo, mas serviram de base para muitos governos, inclusive atuais.
Montesquieu foi um pensador que participou do Iluminismo, movimento que ocorreu na Europa entre os séculos XVII e XVIII, e que tinha como ideais a expansão da liberdade individual dos agentes e da expansão de outras aspirações e necessidades da classe burguesa, que estava ascendendo. Montesquieu escreveu inúmeras obras, que focaram ora em analisar as autoridades políticas, ora em criticar a tradição religiosa da moral e comportamento europeus da época. Entre as inúmeras obras do autor, destaca-se a obra “O espírito das leis”, escrita em 1748. Nesta, disserta sobre o Estado ao defender a existência de um governo baseado numa constituição, a separação dos poderes, a preservação das liberdades da população, a manutenção das leis e o fim da escravidão. Ou seja, sua obra retrata uma luta por ideais que são importantes bases constitutivas do Estado moderno, e se coloca como oposta ao grande valor religioso da tradição da política europeia de sua época. Há outros aspectos que também são importantes da obra, como a comparação que o autor faz entre os regimes republicano, monarquista e absolutista, em que o autor cita a real necessidade da divisão do poder em três forças (legislativa, executiva e judiciária) para que seja possível estabelecer um Estado que governe para o povo segundo os interesses deste, e levando-se em conta a realidade geográfica, histórica e cultural deste povo.
Montesquieu foi um importante autor que impulsionou as ideias do Iluminismo relativas à independência do homem perante a definição do próprio destino, colocando, portanto, a religião de lado, indicando que a sociedade futura deveria se basear nos interesses e nas aspirações das classes sociais que fariam parte deste futuro. Segundo a sua obra importante, a que trata dos poderes, realiza análises sobre os governos republicano, monarquista e absolutista, e dá a entender que um Estado mais organizado e preparado para a manutenção dos direitos do povo moderno é aquele em que há três poderes que repartem as responsabilidades relativas à legislação, jurisdição e execução de uma ordem social mais moderna.
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