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Defesa do Consumidor. Direito hoteleiro. Responsabilidade do hotel em face de menor.

  1. Alice é mãe de Carolina, jovem com 17 anos de idade e extremamente obesa. Em um passeio ao shopping, recebe um folder com informações sobre um Hotel-SPA situado em uma pequena cidade do interior, além de um convite para uma festa temática tradicional e aberta ao público em geral, que acontece em dois domingos por mês no referido estabelecimento. Ambas decidem, então, comparecer à festa para conhecer o local. In loco, Alice agrada-se das instalações e resolve hospedar a filha pelo período de 30 dias. Assim o faz no dia seguinte, deixando Carolina no SPA e retornando para a cidade de residência da família. Na festa temática seguinte, Carolina e mais 3 hóspedes decidem sair para conhecer a cidade. Para tanto, pegam carona com João, jardineiro e funcionário do Hotel-SPA. Ao ser abalroado na estrada por um motorista bêbado, João perde o controle de seu automóvel, capotando por varias vezes. Carolina, que estava sem cinto de segurança, sofre vários danos em sua coluna, o que obrigou a uma intervenção cirúrgica com a colocação de pinos de sustentação. Inconformada, Alice procura por você para que seja intentada ação face ao Hotel-SPA na busca de indenização pelos danos materiais e morais suportados, alegando que o estabelecimento não poderia ter permitido que sua filha, menor de idade, saísse de suas instalações e que, ainda, estava ela acompanhada de um funcionário, o que determina a responsabilidade objetiva do hotel.

Oriente-a de forma detalhada sobre a questão, fundamentando sua resposta.

💡 2 Respostas

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Carla Martins

Os convites recebidos por Alice no shopping foram com a intuição de divulgar o hotel-SPA e sua festa temática que acontece em suas dependências.

Foi através desse convite que Alice e sua filha conheceram o estabelecimento, e, a contento de Alice, resolve autorizar a hospedagem da filha no hotel por 30 dias.

O hotel-SPA tinha o dever de zelar pela segurança da adolescente já que a mãe confiou na estrutura do hotel para autorizar a hospedagem da filha.

Cabe aos funcionários do hotel não incentivar os hospedes menores de idade a sair de sua dependência sob nenhum pretexto.

O defeito do serviço em questão se encontra na conduta de Joao, funcionário do hotel, sabendo ou devendo saber das normas do hotel com relação a adolescentes, não deveria ter disponibilizado carona para Carolina.

O hotel tem responsabilidade objetiva por essa quebra de confiança com Alice conforme artigo 14, caput, do CDC (defeito do serviço). Devendo indenizar Alice por danos materiais em face das despesas hospitalares e danos morais pela quebra de confiança por um funcionário do hotel disponibilizar carona para um adolescente sair das dependências do estabelecimento.

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Carla Martins

Será que faz algum sentido essa resposta?

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