Paula, para responder essa questão temos que lembrar que:
Pressão arterial = Débito cardíaco X resistência periférica
Débito cardíaco = Frequência cardíaca X Volume ejetado
Portanto, analisando as fórmulas acima, sem que ocorra mudanças no volume ejetado e na resistência periférica. Teremos :
Se a Frequência cardíaca aumentar, aumenta o Débito cardíaco. Com o aumento do Débiito cardíaco aumenta a Pressão arterial.
Se a Frequência cardíaca diminuir, diminui o Débito cardíaco. Com a diminuição do Débito cardíaco diminui a Pressão arterial.
Essa é a relação um aumento da frequência cardíaca gera aumento da pressão arterial. E uma diminuição da frequência cardíaca gera uma diminuição (queda) da pressão arterial. Isso claro se não ocorrer alterações no volume ejetado pelo coração e na resistência periférica.
Boa sorte nos estudos, bjs
A frequência cardíaca é modulada pelo sistema nervoso autonômico, parassimpático, simpático e frequência cardíaca intrínseca. Porém, batimento a batimento cardíaco, ocorrem modificações na magnitude da atuação das alças do sistema nervoso autonômico sobre o coração, provocando oscilações nos níveis da frequência cardíaca, denominadas variabilidade da frequência cardíaca (VFC).
Assim, a VFC é utilizada como método para avaliação da atividade do sistema nervoso autonômico ncardíaco. O ritmo circadiano é caracterizado por alterações periódicas que ocorrem ao longo de aproximadamente 24 horas, esse interfere diretamente nos valores da frequência cardíaca.
Portanto, a VFC também sofre oscilações circadianas ligadas ao ciclo vigília e sono. O exercício físico também exerce grande influência na frequência cardíaca, em conseqüência da retirada parassimpática e aumento da atividade simpática, desta forma a VFC também pode ser utilizada durante o exercício físico.
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