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Como as células respondem a um estresse? e o que determina sua morte?

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Jaqueline Araujo

Estresses fisiológicos mais severos e alguns estímulos patológicos podem desencadear um grande número de adaptações celulares fisiológicas e morfológicas durante as quais são alcançados novos estados de estabilidade, porém alterados, preservando a viabilidade da célula e modulando sua função conforme ela responde a tais estímulos. Dentre alguns tipos de respostas celulares adaptativas pode-se citar a metaplasia, mudança de um tipo de célula; A hiperplasia, aumento no número de células; A hipertrofia, aumento no tamanho das células; E a atrofia, diminuição do tamanho e função das células. Um estímulo severo e persistente pode desencadear, na célula, não uma resposta adaptativa, mas uma lesão celular que pode ser, até certo ponto, reversível ou irreversível, dependendo da persistência e rispidez do estímulo. Quando há um dano celular irreversível a mesma chega à morte. Existem dois padrões principais de morte celular, necrose e apoptose. A necrose é tipo de morte celular que ocorre após estresses anormais como isquemia e lesão química, sendo sempre patogênica. A apoptose ocorre devido a uma ativação de um programa de suicídio controlado internamente. Também ocorre em determinadas condições patológicas.

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RD Resoluções

Sabemos que os altos níveis de cortisol, que é o hormônio do estresse, têm a capacidade de diminuir a nossa saúde física, mental e emocional. A conexão entre o estresse crônico e o potencial para desenvolver distúrbios mentais - tais como o estresse pós-traumático, ansiedade, depressão e outros transtornos de humor - é bem estabelecida.


Nesse contexto, o estresse crônico e/ou a depressão podem contribuir para a perda de volume na área do córtex pré-frontal mediano do cérebro, que está associado a limitações cognitivas e emocionais. Cientistas descobriram que isso é particularmente verdade para pessoas com um marcador genético, que pode prejudicar a formação de conexões sinápticas entre as células cerebrais.


Portanto, a redistribuição das reservas de energia para a reação de proteção invariavelmente resulta na redução do crescimento como consequência. Situações que envolvam reações prolongadas de proteção inibem a produção de energia que mantém a vida. Assim, quanto mais um organismo permanecer neste estado de estresse, mais comprometido se torna seu nível de energia. Em casos mais graves, uma situação de estresse intenso pode paralisar totalmente o processo de crescimento.

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