Lembrando que cerca de 50% das causas das malformações congênitas permanecem desconhecidas. Das restantes, aproximadamente 25% se devem a defeitos cromossomiais com base genética e menos de 10% são devidas a fatores ambientais, físicos ou químicos. Em resumo, as malformações podem ser devidas a fatores genéticos, herdados ou não, fatores extrínsecos, drogas e outras substâncias químicas, infecções viróticas ou outros defeitos congênitos.
Então quais as principais causas?
Causas genéticas/cromossômicas – sabe-se que as alterações de formação fetal podem decorrer de erros em quantidade ou morfologia dos genes e dos cromossomos. São exemplos clássicos a síndrome de Down e a Anemia falciforme. Possuem descendência geralmente familiar embora possam acontecer como um evento novo, ou seja, sem causa de ascendência paterna ou materna que a justifique.
Fatores ambientais – são aqueles externos, dependentes de condições maternas ou do ambiente em que esta se encontra, substâncias a que foi exposta, etc. Nesta categorias entram os teratógenos, substâncias ou condições capazes de alterar o desenvolvimento fetal fisiológico.
O maior exemplo dos teratógenos foi a Talidomida, causa de desenvolvimento incompleto dos membros(focomelia). Era comercializada como medicação sintomática em gestantes com pirose.
Mais recentemente, o Zika vírus surgiu como um causador de malformações fetais como a microcefalia, ventriculomegalia, artrogriposes e óbitos fetais. A epidemia começou no Brasil, fato que não ocorreu em outros locais com a presença de gestantes infectadas pelo vírus. Permanece em pesquisa as causas que levaram a isso. Outras infecções que fazem parte da triagem de pré-natal são causas de danos fetais como a Toxoplasmose, Sífilis e Rubéola.
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Histologia e Embriologia
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