Boa noite, colega!!
https://www.direitocom.com/sem-categoria/artigo-931-4
https://www.direitocom.com/sem-categoria/artigo-932-4
Super esclarecedor esses links...
espero que ajude
São quatro os requisitos exigidos pelo Código civil para configuração da responsabilidade civil: conduta, nexo de causalidade, dano e dolo ou culpa.
O art. 931, do CC traz exceção à regra, em que o empresário individual ou "empresa" (melhor seria chamar de empresário, já que este exerce atividade remunerada economicamente organizada, que é a empresa) possuem responsabilidade objetiva, ou seja, são civilmente responsável pela mera demonstração do dano causado, da conduta que levou ao dano e o nexo de causalidade entre eles, não necessitando demonstrar se houve dolo ou culpa.
Entretanto, não é em todo e qualquer caso de responsabilidade civil, mas apenas quanto aos produtos colocados em circulação no mercado (OBS: atentar para as relações consumeristas, que também terão responsabilidade civil objetiva, nos termos do CDC).
Quanto ao art. 932, do CC, traz outra exceção à regra da responsabilidade civil. Neste caso, as pessoas elencadas devem responder por atos praticados não por elas mesmas (como é a regra), mas por terceiros, independentemente de dolo ou culpa, conforme disposição:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Há, contudo, direito ao regresso (reaver aquilo que foi dispendido por ato do terceiro), salvo no caso do descendente, absoluta ou relativamente incapaz (art. 934, do CC)
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