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um pequeno resumo sobre " A mulher na Grécia antiga "

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Iscarlath Mendes

A condição social e política da mulher da Grécia antiga se diferem largamente dos direitos conferidos aos homens de tal sociedade. Elas não eram consideradas cidadãs e, do mesmo modo, ocupavam uma posição de inferioridade social em relação aos indivíduos do sexo masculino. Destarte, tal relação de desigualdade corroboraria por atribuir às mulheres atividades direcionadas, em geral, às tarefas domiciliares e à procriação, isto é, o ambiente “natural” delas estava confinado ao lar, educando e gerando os filhos de seus maridos, sendo que, assim, elas deveriam ser subservientes aos seus cônjuges e lhe prestar total fidelidade.

Aliás, o status social da antiga mulher grega era condicionado pelo meio cultural e econômico em que ela estava inserida. Um exemplo disso são as mulheres de Esparta, que desfrutavam-se de maiores “regalias” em comparação às atenienses, visto que eram proporcionado às espartanas, por ensejos políticos, uma maior liberdade para a prática de atividades físicas e, também, para o gerenciamento das terras de seus maridos, isso enquanto na ausência deles.

Embora fosse comum dedicarem-se mais ao aprendizado de serviços domésticos e manuais do que à erudição, as mulheres de origem aristocrática aprendiam a ler. Já no casamento, as atenienses, por exemplo, eram proibidas de conviver com outros homens que não fossem seus parentes. Ademais, sendo principalmente pautado na idéia de aliança entre famílias, o matrimônio na Grécia antiga era decidido e arranjado pelos pais das mulheres, as quais se casavam cedo, em sua puberdade.

No entanto, na classe social mais baixa, a mulher usufruía-se de uma maior autonomia do que a da aristocracia em termos econômicos e sociais, uma vez que devido à sua condição financeira precária ela necessitava trabalhar, o que lhe permitia gerenciar o seu próprio dinheiro. Nesta camada social a prostituição feminina era comum, onde nela podemos encontrar, entre outras categorias de prostitutas, as pornais e as cortesãs.

Essa concepção de inferioridade da mulher em relação ao homem teve como respaldo grandes pensadores da época, como o filósofo Aristóteles. Segundo ele, no que diz respeito à sexualidade dos indivíduos a diferença é indelével, pois, independente da idade da mulher, o homem sempre deverá conservar a sua superioridade (1998, pag. 33). Tal percepção do filósofo se embasou na noção de “ordem natural”, quer dizer, ele hierarquizou a natureza da alma, colocando o homem livre num plano superior ao da mulher que sofreria de uma carência e maturidade de espírito, sendo ela, portanto, incapaz de exercer qualquer outra função que não fosse a de obedecer ao seu marido, este o qual seria responsável por governar a família.

 

 

 

 

 

 

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Andre Smaira

Os direitos das mulheres variavam de acordo com algumas cidades. Em Atenas e na maioria das outras cidades, elas não eram consideradas cidadãs, logo, não possuíam direito de opinar em decisões políticas, debates públicos, rituais, administração de negócios, mas eram autorizadas a irem em festas religiosas e assistir teatro.


Mulheres casadas não podiam sair de casa sem véu e nem conversar com outras pessoas na rua. Essas mulheres casadas não frequentavam as festas e eram, no geral, cantoras e dançarinas exímias.


Em Creta, a situação era um pouco diferente. As mulheres tinham uma vida social mais agitada do que as de Atenas e várias pinturas da época foram atribuídas por historiadores às essas mulheres.


Em Esparta, a situação também era melhor que Atenas. Elas eram treinadas desde pequenas para se tornaram boas mães e esposas. Entretanto, as habilidades de dança e canto eram reprimidas e se valorizava esporte e exercícios físicos.

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Andre Smaira

Educação Física e Educação


Os direitos das mulheres variavam de acordo com algumas cidades. Em Atenas e na maioria das outras cidades, elas não eram consideradas cidadãs, logo, não possuíam direito de opinar em decisões políticas, debates públicos, rituais, administração de negócios, mas eram autorizadas a irem em festas religiosas e assistir teatro.


Mulheres casadas não podiam sair de casa sem véu e nem conversar com outras pessoas na rua. Essas mulheres casadas não frequentavam as festas e eram, no geral, cantoras e dançarinas exímias.


Em Creta, a situação era um pouco diferente. As mulheres tinham uma vida social mais agitada do que as de Atenas e várias pinturas da época foram atribuídas por historiadores às essas mulheres.


Em Esparta, a situação também era melhor que Atenas. Elas eram treinadas desde pequenas para se tornaram boas mães e esposas. Entretanto, as habilidades de dança e canto eram reprimidas e se valorizava esporte e exercícios físicos.

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