O termo latino portĭcus converteu-se, na nossa língua, em pórtico. Este conceito menciona o espaço levantado com colunas e telhado que se encontra na entrada de certas construções.
Exemplos: “Mamã, há um homem à tua espera no pórtico”, “O pórtico encheu-se de pedras depois de ter caído granizo”, “Os meus avós, no Verão, passam todo o dia sentados no pórtico para desfrutar do ar livre”.
O pórtico costuma constituir-se como uma galeria que se estende na fachada do edifício. Quando o pórtico se encontra junto de um templo romano ou da antiga Grécia, dá-se-lhe o nome de pronaos (cuja origem etimológica deriva de um conceito grego que se pode traduzir como “diante do templo”). Os pórticos também tendem a designar-se átrios apesar de este termo se referir especificamente a um espaço que não está coberto.
Dependendo da quantidade de colunas que dispuser, o pórtico pode qualificar-se de diferentes formas: distilo (com duas colunas na sua fachada), tetrastilo (quatro colunas), hexastilo (seis colunas), octostilo (oito colunas), decastilo (dez colunas), dodecastilo (doze colunas), etc.
É possível encontrar numerosos exemplos de edifícios históricos com pórticos. O Partenão de Atenas tem um pórtico com oito colunas na respectiva fachada, pelo que se trata de um pórtico de tipo octostilo. O pórtico do Panteão de Roma também é um octostilo.
O Templo de Vénus e Roma, o Heféstio e até o Capitólio norte-americano são outras construções com um pórtico na sua fachada, o que demonstra a popularidade deste elemento arquitectónico ao longo da história.
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