Segundo Giddens (2012), desde a segunda metade do século XIX, o Positivismo refletiu a euforia burguesa, resultado do desenvolvimento da industrialização capitalista, bem como do crescente aperfeiçoamento técnico-científico que acompanhava o sistema. Com esse progresso o positivismo se estabeleceu e ganhou confiança científica e política. Logo, podemos afirmar que, segundo o pensamento de Comte, a industrialização e a força capitalista, amparados na técnica e na ciência, estariam:
O positivismo acompanhou e estimulou a organização técnico-industrial da sociedade moderna e fez uma exaltação otimista do industrialismo. Nesse sentido, pode-se compreendê-lo como produto da sociedade técnico-industrial que, ao mesmo tempo, a leva esta mesma sociedade a desenvolver-se e consolidar-se. Basicamente, a característica essencial ao positivismo, tal qual o concebeu Comte, é a devoção à ciência, vista como único guia da vida individual e social, única moral e única religião possível. Desse modo, em última análise, o positivismo é compreendido como a "religião da humanidade".A partir da ciência - e de uma ciência social ou sociologia, da qual Comte é um fundador -, o filósofo propunha reformular a sociedade para que se obtivesse ordem e progresso. Note-se, porém, que isso implica a criação de uma ciência social, pois só é possível reformular ou transformar aquilo que conhecemos
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar