Para Platão o amor e eros, desejo, pois se desejo? busco, se busco? logo, busco o que não tenho, pois ninguém busca o que tem e sim o que não tem, desta forma o desejo logicamente acabará se a falta for suprida, então o amor de Platão é uma constante busca infinita, nunca está realizado, já que já era dito "o conquistador é movido pelo desejo da conquista e não pelo objeto a ser conquistado".
Já Aristóteles define o amor como Philia, que nada mais é que alegria, o amor da alegria é aquele que quer que o momento seja eterno, o convívio com a família, esposa, namorada, que se ama, deve ser duradouro, com o curso que faz, com a profissão escolhida, dessa forma não há rejeição ou pressa de que oque se faz acabe pois aquilo que se escolhe fazer é aquilo que nunca deveria acabar, um momento eterno.
Inspirado em CLÓVIS DE BARROS FILHO. FILÓSOFO CONTEMPORÂNEO.
Para mim as duas definições desses mestres estão corretas, porém chego a conclusão de que o amor verdadeiro é a junção desses dois pensamentos.
O amor vai do Eros: que deseja, que seja uma busca por amor infinita, uma conquista diária e que nos inspira a buscar cada vez mais.
E chega ao Philia na mesma proporção: E ter a alegria de passar momentos com aquilo que ja conquistou e não querer que esses momentos acabem, logo, você busca cada vez mais esse amor Eros e cada vez se alegra mais tendo e vivendo o Philia.
Resumindo, para mim, os dois são necessários e raros de acontecer juntos, o resultado de quando isso acontece podemos ver na vida de casais de idosos apaixonados mesmo tendo mais de 50 anos de casados. Minha definição de amor verdadeiro: Eros + Philia. = <3 hahaha.
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Filosofia e Ética
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