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Sócrates, Platão e a Busca pelo Conhecimento

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. 
Sócrates e a Maiêutica 
foi um pensador do período clássico da filosofia grega antiga e é considerado o pai da 
filosofia. Sócrates considerava que o conhecimento deveria ser construído sempre através do 
diálogo. Diferentemente dos sofistas, Sócrates acreditava que era possível encontrar o 
conhecimento verdadeiro, através da diferenciação entre a mera opinião (doxa) e a verdade 
(episteme). 
ironia pode ser entendida como o momento destrutivo do diálogo, onde Sócrates procurava 
mostrar ao seu interlocutor que aquilo que ele considerava ser uma verdade tratava-se apenas de 
uma. Opinião 
maiêutica Sócrates fazia o que chamava de parto das ideias, ou seja, levava o seu interlocutor 
a buscar a verdade por si mesmo através do diálogo. 
Platão e a teoria das ideias 
. Ela afirma que existem dois mundos, a saber: o mundo sensível e o mundo inteligível. . 
O mundo sensível é exatamente este mundo que nós habitamos. Todas as coisas do mundo 
sensível, então, estão sujeitas à geração e à corrupção, podendo deixar de ser o que são e se 
transformar em outra coisa, esse é o mundo da variação, da mudança, da transformação. Nós 
apreendemos esse mundo através de nossos sentidos, ou seja, nós percebemos as coisas desse 
mundo por intermédio dos cinco sentidos (visão, tato, olfato, paladar, audição). 
O mundo inteligível ou mundo das ideias ou mundo das Formas é um mundo superior, apenas 
acessível ao nosso Intelecto e não aos nossos sentidos, que nada mais é do que o mundo do 
conhecimento ou da sabedoria. Assim, o mundo inteligível é composto de ideias perfeitas, eternas e 
imutáveis, que podemos acessar através da nossa razão.. É por isso que quando observamos uma 
cadeira particular (material) no mundo sensível, nós a identificamos como cadeira, dado que 
acessamos a ideia ou conceito de cadeira que existe no mundo inteligível. 
teoria platônica da reminiscência. Segundo Platão, o ser humano é formado de uma parte mortal, a 
saber, o corpo; e uma parte imortal, a saber: a alma; antes de habitarmos este mundo, nossa alma 
habitava o mundo das ideias. O conhecimento para Platão é reminiscência (ou seja, lembrança) 
daquilo que nossa alma já viu quando habitava o mundo inteligível. Conhecer é, portanto, nada mais 
do que lembrar, trazer de volta à memória aquilo que já vimos em outro mundo. 
ignorância socrática 
‘’conhece-te a ti mesmo’’ ( a ideia de que o ser humano é a sua busca pela razão, que nos 
distingue dos demais seres vivos 
‘’so sei que nada sei’’ (( nunca se sabe de tudo, sempre pode aprender mais
 Mito da caverna 
uma caverna 
onde prisioneiros viveram 
desde a infância, com as 
mãos amarradas em uma 
parede, eles podem avistar 
somente as sombras que 
são projetadas na parede 
situada à frente. 
Aquela parede da caverna, 
aquelas sobras e os ecos 
dos sons que as pessoas de 
cima produziam era o 
mundo restrito dos 
prisioneiros. 
Repentinamente, um dos 
prisioneiros foi liberto. 
Andando pela caverna, ele 
percebe que havia pessoas 
e uma fogueira projetando 
as sombras que ele julgava 
ser a totalidade do mundo. 
Ao encontrar a saída da 
caverna, ele tem um susto 
ao deparar-se com 
o mundo exterior. 
Aos poucos, sua visão 
acostuma-se com a luz e 
ele começa a perceber a 
infinidade do mundo e da 
natureza que 
existe fora da caverna. 
O prisioneiro liberto poderia 
fazer duas coisas: retornar 
para a caverna e libertar os 
seus companheiros ou viver 
a sua liberdade. Uma 
possível consequência da 
primeira possibilidade seria 
os ataques que sofreria de 
seus companheiros, que o 
julgariam como louco, mas 
poderia ser uma atitude 
necessária, por ser a coisa 
mais justa a se fazer. 
Platão está dispondo, 
hierarquicamente, 
os graus de conhecimento 
com essa metáfora e 
falando que existe um modo 
de conhecer, de saber, que 
é o mais adequado para se 
pensar em um governante 
capaz de fazer política com 
sabedoria e justiça. 
 
 
Sócrates

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