O deutério (símbolo ²H ou informalmente D) também conhecido como hidrogênio pesado é um dos isótopos instáveis do hidrogênio. O núcleo atômico do deutério é formado por um próton e um nêutron e sua massa atômica é de 2.014102[1]. Foi descoberto em 1931 por por Harold Clayton Urey[2] e seus colaboradores, que o separaram do hidrogênio por destilação fracionada a -259 °C. Esta descoberta lhe rendeu o Nobel de Química em 1934[3]. O nome provém do grego deuteros que significa "segundo" mostrando as duas partículas que compunham o núcleo[4]
As chances de encontrarmos o deutério na água marinha em moléculas de óxido de deutério (²H2O) são de 0,0156%, mas a concentração nos oceanos varia de acordo com a localização e a profundidade[5]. Encontra-se na natureza na proporção de 1 para cada cerca de 2.700.000 átomos de hidrogênio
O deutério é um dos isótopos estáveis do hidrogênio (símbolo 2H), informalmente é simbolizado pela letra D. O hidrogênio possui dois isótopos: o deutério e o trítio. As características do deutério são semelhantes as do hidrogênio normal e/ou Protium (¹H) como é também chamado pelos cientistas. Apesar de características parecidas, algumas pequenas variações estão em diferenças de ponto de fusão e ebulição assim como alterações na cinética das reações em que o deutério seja componente. É obtido geralmente através da eletrólise da água pesada, em função deste método fornecer grandes quantidades do material, visto que o deutério tem um grande uso industrial. O deutério acumulado durante os anos nos corpos devido à ingestão da água contaminada, absorve e retém as radiações do sol como também de outras fontes ambientais provocando desintegração biológica no nível celular. Os usos mais comuns do deutério são em reatores de fusão nuclear, dispositivos detectores de fonte de água, e na fabricação de lâmpadas de espectrômetros ou espectrofotômetros.
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