Desde os tempos mais antigos, as crenças e ações morais dos indivíduos foram alicerçadas na religião. A Bíblia ou o Alcorão, por exemplo, ditam regras morais vindas de um Deus: Não podemos matar. Não podemos rouba. Não podemos trair, etc.
A doutrina moral de Kant deixa de lado esse sentido religioso. A moral kantiana elimina a noção de finalidade como ferramenta para uma alma pura, e o dever não é uma tarefa que deve ser obrigatoriamente feita por conta do medo da punição. A intenção e dever existem no eu transcendental e não do eu psicológico.
A razão conserva os valores que vinculam intenção e dever de acordo com a autonomia do indivíduo. Assim, esses valores não podem ser rejeitados sem autocontradição. Desse fato surge a concepção de liberdade kantiana.
Moral em Kant
O imperativo categórico em Kant é uma forma a priori, pura, independente do útil ou prejudicial. É uma escolha voluntária racional, por finalidade e não causalidade. Superam-se os interesses e impõe-se o ser moral, o dever. O dever é o princípio supremo de toda a moralidade (moral deontológica).
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