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Qual a diferença entre Teoria Maior e Teoria Menor ?

Não consegui entender essas teorias me ajudem por favor.

💡 3 Respostas

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Mônica Beatriz

A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica possui como regra desconsiderar a autonomia da sociedade nos casos em que for configurado que seus sócios agiram com fraude ou abuso, ou ainda que houve confusão patrimonial entre os bens da pessoa física e os bens da pessoa jurídica. O Artigo 50, do Código Civil aborda a teoria maior da desconsideração. Geralmente, quando se trata na doutrina ou na jurisprudência de “desconsideração da personalidade jurídica”, refere-se à teoria maior, por possuir ampla aplicabilidade.

A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica é muito menos elaborada do que a teoria maior, pois a sua aplicação pressupõe o simples inadimplemento para com os credores, sem ao menos analisar os reais motivos que levaram a sociedade a deixar de se obrigar perante terceiros. Também é aplicada a teoria menor nos casos de insolvência ou falência da pessoa jurídica, pouco importando se o sócio utilizou fraudulentamente o instituto, se houve abuso de direito, tampouco se foi configurada a confusão patrimonial; a preocupação maior é não frustrar o credor da sociedade.

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Matheus Fernandes

Segundo a teoria maior, adotada pelo art. 50, do CC, para efeito de desconsideração, exige-se o requisito específico do abuso caracterizado pelo desvio de finalidade ou confusão patrimonial.

Já a teoria menor, mais fácil de ser aplicada, adotada pelo CDC e pela legislação ambiental, não exige a demonstração de tal requisito

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Aléxia Kílaris

Ambas as terorias dizem respeito à possibilidade de desconsideração da eprsonalidade jurídica. 

Segundo a teoria maior, prevista no art. 50 do Código Civil, para que a desconsideração da personalidade jurídica seja possível, exige-se a comprovação da existência de um desvio de finalidade ou confusão patrimonial por parte da empresa:

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

Já a teoria menor, prevista no Código de Defesa do Consumidor, esse requisito mencionado acima (confusão patrimonial ou desvio de finalidade) não é exigido. 

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