A Constituição Federal traz alguns princípios processuais, quais sejam: o devido processo legal, a isonomia, o contraditório, a inafastabilidade do controle jurisdicional, a imparcialidade do juiz, a publicidade dos atos processuais, o duplo grau de jurisdição e a duração razoável do processo.
Já os princípios ordinários são: o dispositivo, o livre convencimento motivado, a oralidade, a boa-fé e a cooperação.
O princípio obriga que se respeitem as garantias processuais e as exigências necessárias para a obtenção de uma sentença justa e célere.
É a necessidade de dar às partes tratamento igualitário em relação ao exercício de seus direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais.
O contraditório exige que se dê ciência ao réu da existência do processo e, às partes, dos atos que nele são praticados. As partes têm o direito de ser ouvidos e de expor ao julgamento sua argumentação.
Proíbe a lei de excluir da apreciação do Judiciário lesão ou ameaça a direito. Garante a todos o acesso à justiça para postular e defender seus interesses por meio do exercício do direito de ação, obtendo pronunciamento judicial.
Não há escolha do juiz de acordo com o arbítrio e a vontade das partes. A causa deve ser apreciada por órgão judicial que já exista no momento do litígio e que tenha sua competência preestabelecida pela CF e por lei.
É necessário que se publiquem os atos processuais para que a sociedade possa fiscalizar seus juízes.
Decorre do sistema constitucional, que prevê a existência de tribunais que julguem recursos.
É dirigido ao legislador, para que editem leis que não atravanquem e que acelerem o andamento do processo, ao administrador, para que cuide da manutenção dos órgãos judiciários, e aos juízes, para que diligenciem para que o processo caminhe a uma solução rápida.
Em todo processo há interesse público. Cabe ao juiz participar ativamente do processo para buscar a melhor solução.
O juiz apreciará a prova observando o que conste dos autos, mas, ao proferir a sentença, deve indicar os motivos que lhe formaram o convencimento.
Necessidade de o julgador aproximar-se o quanto possível da instrução e das provas realizadas ao longo do processo.
Lealdade processual e respeito àqueles que participam do processo.
Exige-se que as partes colaborem para que o processo evolua adequadamente.
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