AÇÃO DECLARATÓRIA
Tem por objeto a simples declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, ou autenticidade/falsidade de um documento. Não é uma ação comum, o que comumente ocorre é que a parte peça para se declarar um direito e junto dele a condenação. Exemplo: José teve o nome inscrito indevidamente nos órgãos de proteção ao crédito. O seu primeiro pedido é para declarar a inexistência de relação jurídica com o banco e a abusividade da cobrança. Quando se pede isso costuma-se pedir outras condenações, como o dano moral.
A ação de usucapião também é um exemplo de ação declaratória.
Não é comum uma ação declaratória autônoma, geralmente ela vem cumulada com outros pedidos, como dito acima.
AÇÃO DE EXECUÇÃO
Busca a realização ou satisfação de um direito já acertado. Aqui não se discute mais o direito.
Exemplo: A tem um cheque emitido por B. Então ele irá satisfazer seu crédito por meio da ação de execução.
Uma ação declaratória tem como fim uma decisão ou título executivo judicial que, nos termos do art. 515, I, do CPC, reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa. Como exemplos, podemos citar a sentença que declara a existência de um crédito, ou a sentença declaratória de aquisição de propriedade após decurso do tempo de posse, na ação de usucapião.
Já nas ações executivas, aceitas apenas por uma parte da doutrina, busca-se a satisfação do direito através de um comando jurisdicional. Nada mais é do que a exigência de um cumprimento. Verifica-se nos casos de ação de despejo ou reintegração de posse.
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