A teoria da linguagem de Chomsky, tal como inicialmente postulada em Syntactic Structures (CHOMSKY, 1959), foi chamada de Teoria Transformacional e sofreu grandes alterações nos anos subsequentes. As pesquisas experimentais com diversas línguas foram fundamentais para determinar a introdução de novos conceitos e dos fundamentos da ciência da linguagem. O capítulo introdutório de Aspects of Theory of Syntax, de Chomsky (1965), conforme um dos seus primeiros alunos observou, “estabeleceu a agenda para tudo o que viria a ocorrer na linguística gerativa desde então” (JAKENDOFF, 2008, p. 26). A partir dessa obra, Chomsky estabelece os três pilares teóricos da nova ciência da linguagem: o mentalismo, a combinatorialidade e a aquisição (JAKENDOFF, 2008).
O problema aludido no item 3 é conhecido na literatura especializada como o problema lógico da pobreza de estímulo (WHITE, 2003), ou seja, diante de um input tão repleto de frases não concluídas, enunciados truncados e, amiúde, mal articulados, como é possível conceber a aquisição da fala convergente com o meio linguístico até os quatro anos de idade (HERSCHENSOHN, 2009), sem que haja um mecanismo inato de aquisição de linguagem? Sobre este problema, ou seja, a pobreza de estímulos, Augusto (2005, p. 255) observa:
O problema lógico da linguagem, ou pobreza de estímulo, consistiu em um norteador das preocupações assumidas pelos gerativistas. O fato de crianças dominarem uma língua natural com surpreendente rapidez, apesar da ausência de evidência negativa, da frequência com que sentenças incompletas ou interrompidas são usadas pelos adultos, somado ao fato de que o input a que a criança é efetivamente exposta é finito [...] Isto é, a informação que se faz necessária e não está disponibilizada no input linguístico recebido pelas crianças é atribuída a princípios linguísticos inatos.
De acordo com o autor a linguagem pode ser considerada para analisarmos a distinção entre o homem e a máquina – para compreendermos isso, o uso da linguagem torna-se fundamental para a expressão de sentimentos e pensamentos. Por meio da linguagem, podemos transmitir a cultura dos indivíduos, a história e a diversidade dos povos. A fala que permite aos homens singularidade diante das máquinas está relacionada com a composição genética do indivíduo, de forma a garantir a sua completa expressão.
De acordo com o autor a linguagem pode ser considerada para analisarmos a distinção entre o homem e a máquina – para compreendermos isso, o uso da linguagem torna-se fundamental para a expressão de sentimentos e pensamentos. Por meio da linguagem, podemos transmitir a cultura dos indivíduos, a história e a diversidade dos povos. A fala que permite aos homens singularidade diante das máquinas está relacionada com a composição genética do indivíduo, de forma a garantir a sua completa expressão.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Compartilhar