Respostas
Contextualização:
A Doença de Alzheimer (DA) faz parte do grupo das mais importantes doenças comuns aos idosos que acarretam declínio funcional progressivo e perda gradual da autonomia, que, por decorrência, ocasionam, nos indivíduos por elas afetados, uma dependência total de outras pessoas. Na DA, esse processo se evidencia a partir da deterioração das funções cognitivas, do comprometimento para desempenhar atividades de vida diária e da ocorrência de uma variedade de distúrbios de comportamento e de sintomas neuropsiquiátricos.
Os recentes avanços no entendimento da complexa fisiopatogenia da doença, a maior conscientização e envolvimento da sociedade, as possibilidades de diagnósticos cada vez mais precoces e precisos, os progressos científicos na descoberta de novos tratamentos de eficácia comprovada e a proliferação de grupos de apoio são alguns dos motivos que permitiram o surgimento de boas perspectivas, que se contrapõem às tradicionalmente sombrias relacionadas com a DA. Atualmente, já é possível vislumbrar um panorama mais otimista, em que os pacientes e seus familiares dispõem de maiores chances de planejamento e reestruturação para os desafios futuros relacionados com a evolução natural da doença, sobretudo no que diz respeito aos cuidados médicos, ao suporte social, aos aspectos financeiros e legais. Apesar de ainda não dispormos de medicamentos capazes de interromper ou modificar o curso da DA, há melhora nos desempenhos cognitivo e funcional e na redução da ocorrência dos distúrbios de comportamento e sintomas neuropsiquiátricos com o uso de vários agentes farmacológicos, intervenções psicossociais e técnicas de reabilitação cognitiva. A expectativa é que o melhor esclarecimento da neuropatogenia da DA nos possa conduzir, em um futuro breve, à descoberta de tratamentos mais promissores, capazes de interferir no curso da doença e, talvez, até mesmo preveni-la.
No tocante aos fatores de risco podemos citar : idade, gênero feminino (após 80 anos de idade), síndrome de Down, história familial positiva e gene de suscetibilidade (genótipo Apo fi 4).Sabe-se que em 15 % dos casos de DA vão apresentar história familiar positiva, algumas famílias vão apresentar um padrão de herança autossômica dominante.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Resolução:
Alternativa correta letra C.
Incorreta, pois antidepressivos são usados no tratamento da doença e não interferem no caráter cognitivo da doença.
Incorreta, pois o fator genético é importante para a patogênese da doença, haja vista que em 15% dos casos segue o padrão de herança autossômica dominante.
Correta
Incorreta, pois indivíduos com Alzheimer podem ter alterações na linguagem.
Incorreta pois o Alzheimer apresenta associação idade (elevada) ,gênero feminino, bem como história familiar positiva para Alzheimer e outras demências.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
Conclusão:
A DA é hoje, em todo o mundo, vista como um problema de saúde pública de enormes proporções. Os danos emocionais, físicos, sociais e financeiros para pacientes, familiares, cuidadores e para a sociedade são incomensuráveis. Por tratar-se de uma condição heterogênea e complexa nos seus aspectos etiológico e neuropatológico, são óbvias as implicações para o seu diagnóstico e tratamento.
Enquanto não nos é possível conhecer melhor a sua etiopatogênese e descobrir tratamentos curativos orientados para o mecanismo fisiopatológico da doença, nunca é demais enfatizar que o seu melhor conhecimento por parte de todos os profissionais de saúde, o diagnóstico precoce e preciso
, a instituição precoce do tratamento farmacológico, a intervenção interdisciplinar, o envolvimento da família e dos grupos de apoio são de fundamental importância para o cuidado mais bem-sucedido dos pacientes portadores da DA.
Contextualização:
A Doença de Alzheimer (DA) faz parte do grupo das mais importantes doenças comuns aos idosos que acarretam declínio funcional progressivo e perda gradual da autonomia, que, por decorrência, ocasionam, nos indivíduos por elas afetados, uma dependência total de outras pessoas. Na DA, esse processo se evidencia a partir da deterioração das funções cognitivas, do comprometimento para desempenhar atividades de vida diária e da ocorrência de uma variedade de distúrbios de comportamento e de sintomas neuropsiquiátricos.
Os recentes avanços no entendimento da complexa fisiopatogenia da doença, a maior conscientização e envolvimento da sociedade, as possibilidades de diagnósticos cada vez mais precoces e precisos, os progressos científicos na descoberta de novos tratamentos de eficácia comprovada e a proliferação de grupos de apoio são alguns dos motivos que permitiram o surgimento de boas perspectivas, que se contrapõem às tradicionalmente sombrias relacionadas com a DA. Atualmente, já é possível vislumbrar um panorama mais otimista, em que os pacientes e seus familiares dispõem de maiores chances de planejamento e reestruturação para os desafios futuros relacionados com a evolução natural da doença, sobretudo no que diz respeito aos cuidados médicos, ao suporte social, aos aspectos financeiros e legais. Apesar de ainda não dispormos de medicamentos capazes de interromper ou modificar o curso da DA, há melhora nos desempenhos cognitivo e funcional e na redução da ocorrência dos distúrbios de comportamento e sintomas neuropsiquiátricos com o uso de vários agentes farmacológicos, intervenções psicossociais e técnicas de reabilitação cognitiva. A expectativa é que o melhor esclarecimento da neuropatogenia da DA nos possa conduzir, em um futuro breve, à descoberta de tratamentos mais promissores, capazes de interferir no curso da doença e, talvez, até mesmo preveni-la.
No tocante aos fatores de risco podemos citar : idade, gênero feminino (após 80 anos de idade), síndrome de Down, história familial positiva e gene de suscetibilidade (genótipo Apo fi 4).Sabe-se que em 15 % dos casos de DA vão apresentar história familiar positiva, algumas famílias vão apresentar um padrão de herança autossômica dominante.
Resolução:
Alternativa correta letra C.
Incorreta, pois antidepressivos são usados no tratamento da doença e não interferem no caráter cognitivo da doença.
Incorreta, pois o fator genético é importante para a patogênese da doença, haja vista que em 15% dos casos segue o padrão de herança autossômica dominante.
Correta
Incorreta, pois indivíduos com Alzheimer podem ter alterações na linguagem.
Incorreta pois o Alzheimer apresenta associação idade (elevada) ,gênero feminino, bem como história familiar positiva para Alzheimer e outras demências.
Conclusão:
A DA é hoje, em todo o mundo, vista como um problema de saúde pública de enormes proporções. Os danos emocionais, físicos, sociais e financeiros para pacientes, familiares, cuidadores e para a sociedade são incomensuráveis. Por tratar-se de uma condição heterogênea e complexa nos seus aspectos etiológico e neuropatológico, são óbvias as implicações para o seu diagnóstico e tratamento.
Enquanto não nos é possível conhecer melhor a sua etiopatogênese e descobrir tratamentos curativos orientados para o mecanismo fisiopatológico da doença, nunca é demais enfatizar que o seu melhor conhecimento por parte de todos os profissionais de saúde, o diagnóstico precoce e preciso, a instituição precoce do tratamento farmacológico, a intervenção interdisciplinar, o envolvimento da família e dos grupos de apoio são de fundamental importância para o cuidado mais bem-sucedido dos pacientes portadores da DA.
Responda
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta