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Atoa do pronunciamento do juiz ?

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ana camila souza

O juiz é dotado de duas espécies de poderes: Conduzir o processo segundo o procedimento legal e dar solução ao conflito. São os pronunciamentos do juiz segundo art. 203NCPC, as sentenças, decisões interlocutórias e os despachos.

1. SENTENÇAS

É uma decisão terminativa ou definitiva, transitando em julgado o processo e impedindo a propositura de uma nova ação. As terminativas põe fim ao processo sem resolução do mérito (pode ser um caso de extinção do processo previsto no art. 485NCPC). Já a sentença definitiva é o ato decisório do juízo de primeiro grau, concluindo a fase cognitiva do processo. É sentença também a decisão que decreta a extinção da execução.

2. DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS

Diferente da sentença, a decisão interlocutória não põe fim ao processo por ser um tipo de decisão provisória ou incidental no processo, via de regra apreciando um pedido liminar. Nos casos em que o pedido de liminar é indeferido e, no entanto, a demora na decisão pode causar grave dano de difícil e incerta reparação à parte, esta pode se valer do agravo de instrumento.

3. DESPACHOS

Ordens judiciais que dispõe sobre o andamento do processo, também denominados despachos ordinários ou atos do juiz de mero expediente. O procedimento de despacho não se decide qualquer incidente, como ele somente se impulsiona o processo. Despachos podem ser feitos tanto de ofício, quanto a requerimento das partes, não possível de recurso; a exceção criada pela jurisprudência se dá os despachos negativos, que são aqueles via de regra, onde o juiz deixa para apreciar o pedido liminar após a contestação.

DOS ATOS DO ESCRIVÃO OU DO CHEFE DE SECRETARIA

1DOCUMENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

É o principal órgão que visa auxiliar o juiz. Os atos jurídicos realizados no decorrer do processo devem ser documentados e comunicado as partes. Por isso é tão necessário um escrivão ou chefe de secretaria, que se encarrega especificamente dos atos de documentação, comunicação e movimentação do processo (art. 152NCPC). A seriedade desse órgão é tanta que a própria sentença do juiz enquanto não publicada e documentada nos autos não tem existência jurídica como ato processual. Toda documentação do escrivão ou chefe de secretaria está coberta pela presunção de veracidade, que decorre da fé pública que a lei reconhece ao seu ofício.

2. AUTUAÇÃO

Depois de registrada na distribuição a petição vai ao escrivão ou chefe de secretaria que promoverá o primeiro ato de documentação do processo: a autuação. A partir dessa autuação surge uma espécie de "pasta" chamada de volume ao qual se vão acrescentando todas as petições e documentos relacionados com a causa. Compete ao escrivão ou chefe de secretaria rubricar todas as folhas dos atos processuais e suplementares.

3. TERMOS PROCESSUAIS

São os termos mais comuns que o escrivão se depara durante os procedimentos legais. Exemplos de alguns são os recebimentos, conclusão, juntada, visto, etc.

4FORMA DOS TERMOS

Os atos e termos processuais deverão ser devidamente assinados pelas partes que intervém no processo, quando os mesmo não poderem ou não quiserem assinar, o escrivão ou chef de secretaria incluirá nos autos a ocorrência. Art. 209NCPC.

Grande avanço é a simplificação e agilidade para mecanizar a documentação das audiências, podendo ser usado a taquigrafia, estenotipia ou outro método para simplificar as coisas.

Taquigrafia é um termo geral que define todo método abreviado ou simbólico de escrita, com o objetivo de melhorar a velocidade da escrita ou a brevidade, em comparação com um método padrão de escrita.

O termo estenotipia advém do grego stenos - que significa curto, abreviado e typos, impressão. É utilizado para designar a maneira pela qual se obtém o registro do que é falado, através de uma máquina, em tempo real, ou seja, na mesma velocidade com que as palavras são pronunciadas. O trabalho do estenotipista consiste em ouvir as palavras que estão sendo ditas, traduzi-las para os códigos que aprendeu durante o curso e estenotipá-las na máquina, chamada estenótipo.

O estenótipo é ligado a um computador através de um cabo especial que transmite os códigos estenotipados (digitado no estenótipo) para um programa próprio no computador que, por sua vez, traduz os códigos de volta para o português. Assim, à medida que a pessoa vai falando e o estenotipista vai transcrevendo sua fala é gerado um arquivo de texto no computador, o que possibilita que, logo terminada a exposição do falante, seja impresso tudo o que foi dito.

O TEMPO E LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS

O tempo é utilizado para a prática dos atos processuais no código, de forma que a primeira regra a utilizar é a do art. 212 do NCPC da qual os atos processuais serão realizados de seis às vinte horas e em dias úteis.

Compreendendo por dias úteis aqueles que não têm expediente forense, ou seja, sábados e domingos e também conforme o art. 214, durante as férias forenses e nos feriados.

Como exceção, poderão ser praticados atos processuais fora do prazo forense quando o adiantamento desses prejudicar ou causar grave dano, ou então em caso de citação, intimação e penhora independente de autorização judicial.

Em caso de atos que devam ser praticados por meio de petição em autos que não sejam eletrônicos, o mesmo deverá ser protocolado dentro do expediente assinalado pela lei de organização judiciária. Quando houver necessidade de praticar o ato por meios eletrônicos, poderá assim ocorrer em qualquer horário, desde que seja até vinte e quatro horas do último dia do prazo.

E por último, temos que serão processados durante as férias forenses, por conta de sua superveniência conforme art. 215 do NCPC os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiantamento; a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador; e os processos que a lei determinar.

DO LUGAR

Os atos processuais deveram ser realizados em juízo com exceção de ser em razão de deferência (tomada de depoimento do Presidente da República), interesse da justiça (inspeção judicial), por sua natureza (perícia), e em razão de obstáculos (inquirição de interditando incapaz de locomover-se ou de ser conduzido à presença do juiz).

DOS PRAZOS

Tem-se como prazo, determinado tempo em à parte pode validar ato processual praticado. Sendo um espaço de tempo, que se compõe por inicial, que é quando nasce a faculdade da parte praticar ato, e por final, da qual vai extinguir-se essa faculdade. Em outras palavras, o primeiro se dá pela intimação da parte e a segunda pelo momento em que se encerra o espaço de tempo dado pela lei.

Nos dois casos, inicial e final, geralmente são documentados nos autos através de certidão emitida pelo escrivão.

Em caso da lei omitir os prazos será esses determinados pelo juiz, levando em consideração a sua complexidade.

Ato que seja praticado antes do início do prazo será considerado tempestivo, pois ato praticado antes só poderia ter eficácia a partir da publicação do ato.

Os prazos dos atos processuais podem ser legais, que são os fixados por lei. Judiciais, que são os marcados pelo Juiz e por último os convencionais que são aqueles ajustados por acordo de ambas às partes.

Em comarcas do qual for difícil o acesso de transporte, os prazos poderá ser prorrogado em até dois meses pelo Juiz. Sendo possível a redução dos prazos peremptórios, desde que seja precedida de anuência das partes. E quando for o caso de calamidade pública, esse prazo de dois meses poderá ser aumentado.

A não observação dos prazos pode causar consequências pesadas, como a perda de escolhas processuais para a parte que se manifestou, podendo até essas consequências atingirem o plano do direito material.

No novo código diferentemente do antigo, a contagem dos prazos se dá por dias úteis quando se trata de prazos em dias, em casos de ser para processos.

Entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro, será suspenso o prazo processual, mesmo que não haja férias coletivas, sendo de toda forma um recesso especial. Lembrando que os membros do Ministério Público, Defensoria Pública e da Advocacia Pública e auxiliares deveram exercer suas atividades ao longo desse prazo, sendo suspenso apenas audiências e sessões de julgamento (art. 220).

Outra forma do prazo ser suspenso é quando houver algum obstáculo imposto pela parte, ou então quando estiver incluso nos casos de suspensão do art. 313. Após passar o motivo que deu causa a suspensão, o prazo correrá de forma igual de onde parou. Sendo cessada a contagem dos prazos, voltando a fluir apenas no primeiro dia útil após o seu termo.

Para a contagem dos prazos, se dá de forma a excluir o primeiro dia e contará com o último dia que é o dia do vencimento. Os dias tanto do começo como do vencimento, será passado para o primeiro dia útil seguinte. E quando se tratar de forma eletrônica será considerado como data de publicação o primeiro dia útil que seguir.

Em caso de recurso o prazo vai contar da data em que forem intimados da decisão. Se a decisão for dada no momento da audiência, o prazo fluirá a partir dessa data, excluindo o dia em que for realizado. Já em caso da decisão ter sido através de cartório, o prazo começará a fluir com a intimação feita pelo escrivão. Importante ressaltar que a intimação será feita a pessoa advogado, contando o prazo a partir da intimação e não da ciência da parte, segundo o princípio da instrumentalidade das formas.

Os prazos processuais são de forma preclusivas, ou seja, decorreu determinado prazo e nada foi feito, perderá então o direito de exercer sua faculdade ou direito processual. Existindo algumas exceções, quando, por exemplo, for provado que não foi cumprido o prazo por conta de justa causa, que se entende por evento ocorrido por motivo alheio à vontade da parte.

Quando não existir preceito legal ou estipulação de prazo pelo Juiz, terá a parte cinco dias de prazo para a prática de atos processuais. Já para o Juiz, o prazo para o despacho será de cinco dias, para decisões interlocutórias os prazo será de dez dias, e no caso de sentença terá trinta dias. Sendo que de forma justificada, o juiz terá a direito de aumentar o prazo por igual período.

Se tratando de escrivão ou chefes de secretária, o prazo para remeter os autos conclusos é de um dia, e cinco dias para efetuar restante dos atos. O Ministério Público e a Defensoria Pública se beneficiam com prazo em dobro quando para suas manifestações processuais.

CARTA DE ORDEM

A autoridade do Juiz se restringe aos limites do território, quando tiver de ser praticada fora da sua circunscrição, terá o juiz que requisitar por meio de carta autoridade competente. Sendo que a alguns desses tipos de carta é carta de ordem.

Carta de ordem é quando for expedida por Juiz de hierarquia superior, para Juiz de hierarquia inferior para que execute algum ato que seja necessário. Ou seja, é aquela que for destinada pelo Tribunal Superior para juiz.

Faz-se necessário a presença do nome de ambos os juízes, a petição, despacho judicial e a assinatura do juiz, entre outros citados no art. 260. Sendo que por questão de ser hierarquicamente superior, a carta de ordem não pode deixar de ser cumprida.

Os prazos da carta deverão ser estipulados pelo juiz e as partes serão intimadas pelo juiz do ato de expedição da carta. Desde que cumprida a carta, independentemente de translado, terá dez dias para ser devolvida a juízo de origem.

O procedimento é formado por múltiplos atos processuais que buscam alcançar a tão almejada tutela jurisdicional. A comunicação entre os juízos se trata de ato processual onde um órgão jurisdicional solicita de outro o cumprimento de determinado ato processual. Tais comunicações são realizadas por meio de cartas, quais sejam: Carta Rogatória, Carta Precatória e Carta Arbitral.

CARTA ROGATÓRIA

Há um princípio fundamental do Direito Internacional para que os tribunais desempenhem suas funções dentro do seu território. Assim, para que hajam providências e diligências fora do território que está correndo o processo, faz-se necessária a cooperação das autoridades estrangeiras. A cooperação se dá de forma voluntária, com fundamento na legislação interna ou tratados ou convenções internacionais.

A carta rogatória é uma forma de auxílio para instrução do processo. É o pedido feito ao órgão jurisdicional de outro país, para que este colabore na prática de um determinado ato processual.

Entretanto, no Brasil, há a distinção entre carta rogatória ativa e passiva. As ativas são expedidas por autoridades nacionais destinadas as estrangeiras, e as passivas emanam de autoridades ou tribunais estrangeiros destinadas às autoridades brasileiras, que são cumpridas após a autorização do STJ, antes concedida pelo presidente do STF.

É importante lembrar que, tanto nas rogatórias ativas como nas passivas, não há delegação de poderes, apenas a cooperação interjurisdicional.

Ressalta-se que, conforme o princípio do caráter instrutório das cartas rogatórias, tanto as rogatórias ativas como as passivas, essas devem ter finalidade de citação, esclarecimento, perícia, remessa de documentos processuais, notificação, restituição de menores, avaliação de bens, intimação e até interrogatório.

A legislação brasileira, na tradição, sempre admitiu carta rogatória, salvo quando violasse a ordem pública ou faltasse autenticidade.

Asssim, o novo CPC no seu art. 36 “ O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal. § 1º A defesa restrindir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil. § 2º Em qualquer hipotese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela a autoridade judiciária brasileira”.

Logo, a rogatória deve, para sua validade, obedecer aos critérios estabelecidos em leis e tratados internacionais devidamente aprovados pelos respectivos países.

Procedimento

A carta rogatória se concretiza em documento oficial que serve de veículo para um pedido de cooperação. Esse veículo é aproveitado em todas as instâncias responsáveis por sua execução, sejam estrangeiras ou nacionais. Na prática, o mesmo documento assinado pelo juiz rogante é aquele que chegará, após análise e seguimento pelas diversas autoridades competentes, ao juízo rogado.

A competência para proferir exequatur às cartas rogatórias no Brasil é do Superior Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 105, i, i, da CF/88. Concedido o exequatur, inicia-se na carta rogatória a segunda fase de seu procedimento. Passa-se à execução do ato jurisdicional estrangeiro por meio do juízo federal do local da execução.

CARTA PRECATÓRIA

É a forma de comunicação realizada entre um juiz de uma comarca competente e um juiz de uma outra comarca, ambas brasileiras, a fim de que este último, chamado deprecado, cumpra ou execute os atos necessários ao andamento judicial do feito. É uma forma de colaboração entre juízos, visando o cumprimento dos atos judiciais.

É a carta enviada de um juiz a outro de igual categoria jurisdicional, cujos requisitos essenciais são:

a) indicação dos juízes de origem e cumprimento do ato;

b) o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do instrumento do mandado conferido ao advogado;

c) a menção do ato processual, que lhe constitui o objeto;

d) encerramento com a assinatura do juiz. O juiz que expede a carta tem o nome de juiz deprecante, e de juiz deprecado aquele a quem ela é remetida. Feita a expedição da carta precatória e apresentada ao juiz deprecado, cabe a este ordenar os atos e diligências para cumprimento do que lhe foi requisitado. Uma vez cumprida a carta, ele devolverá ao juízo de origem, no prazo de dez dias, independemente de translado, pagas as custas pela parte que requereu a diligência.

Portanto, o Juiz recusará cumprimento à carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com despacho motivado:

I – quando não estiver revestida dos requisitos legais;

II – quando faltar-lhe competência em razão da matéria ou da hierarquia;

III – quando tiver dúvida acerca de sua autenticidade.

No caso de incompetência em razão da matéria ou da hierarquia, o juiz deprecado, conforme o ato a ser praticado, poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribunal competente, como dispõe o art. 267 do novo código de processo civil.

CARTA ARBITRAL

De acordo com art. 237 do NCPC: Será expedida carta:

IV – arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área da sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela antecipada.

Parágrafo único. Se o ato, relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior, houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

código de processo civil de 1973 não disciplina a relação de cooperação entre o juiz e o árbitro. Tampouco a Lei de Arbitragem Brasileira (Lei 9.307/96).

Tal ausência de regramento era fonte de incerteza e causava insegurança aos envolvidos. O NCPC criou a figura da carta arbitral (art. 237, IV), que consiste no instrumento pelo o qual o árbitro solicita a cooperação do Poder Judiciário para praticar ou determinar o cumprimento da decisão, na área de sua competência territorial.

O árbitro possui poder cognitivo pleno em relação ao litígio que lhe foi submetido, inclusive quando à concessão de medidas de urgência. Logo, se houver cumprimento espontâneo da decisão arbitral (medida urgente, determinação para comparecimento de testemunha etc.) o Judiciário não será chamado para intervir.

O árbitro solicitará a cooperação do Judiciário, por meio da carta arbitral, quando for necessária a prática de um ato de força ou a determinação do cumprimento coercitivo da decisão arbitral. A solicitação de cooperação também poderá ter por objeto a imposição de medida coercitiva para o cumprimento de quaisquer medidas de urgência concedidas pelo árbitro, e não apenas a efetivação da tutela antecipada, como poderia induzir a interpretação literal da parte final do inciso IV do art. 237 do NCPC.

A respeito da aplicação e validade de sentenças Arbitrais, uma das mudanças importantíssimas, foi à comunicação entre Juízo Arbitral e Juízo Estatal, através da Carta Arbitral, que permitirá ao Árbitro se comunicar com o Juiz Estatal, para concessão de pedidos Liminares, Cautelares e Antecipações de tutelas, bem como, requerer à autoridade judiciária que conduza testemunha renitente, comprovando a existência da convenção de arbitragem, antes eram impossibilitadas de ser concedidas, vistas o Juízo Arbitral não ter poder coercivo.

Com a Carta Arbitral, que serve de ponte de comunicação e cooperação entre Juízo Arbitral e Juízo Estatal, esta ferramenta será muito útil para execuções de sentenças e sua antecipações de tutelas, dando credibilidade e legitimidade às decisões Arbitrais.

A carta arbitral será instruída com a convenção de arbitragem e com as provas da nomeação do árbitro e de que tenha aceitado a função (art. 260§ 3º do NCPC):

§ 3º A carta arbitral atenderá, no que couber, aos requisitos a que se refere o caput e será instruída com a convenção de arbitragem e com as provas da nomeação do árbitro e da sua aceitação da função.

Tais providências conferem segurança ao juiz para empregar atos de força destinados ao cumprimento da decisão arbitral, pois demonstram a regularidade da arbitragem e da solicitação que lhe foi encaminhada.

A homologação da sentença Arbitral Estrangeira obedecerá aos dispositivos e tratados internacionais e também a lei que dispõe sobre a Arbitragem, aplicando-se subsidiariamente, a homologação da Sentença Arbitral será regida pelo Micro Sistema Jurídico da Arbitragem, primeiro pela Convenção de Nova Iorque, Segundo pela lei 9307/96 e suas alterações, caso possua alguma lacuna, avança-se para o Novo Código do Processo Civil.

Em relação à arbitragem, o novo código de processo civil trouxe inovações que demonstram evolução do legislador, como na alegação de convenção de arbitragem, que agora passa a ser feita em peça autônoma e independente da contestação, o que acarreta maior celeridade e economia processual, além de facilitar a defesa do réu.

As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei, como dispõe o art. 263 do novo código de processo civil.

REFERENCIAS:

http://www.jusbrasil.com.br/topicos/298054/carta-rogatoria.

http://ambitojuridico.com.br/site/link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13321&revista_caderno=16

Theodoro, Humberto Júnior. Curso de Direito Processual Civil, vol. I. 56ª edição. Editora forense, 2015.

Didier, Fredie Júnior. Curso de Direito Processual Civil, vol. I. 17ª edição. Editora jus podivm, 2015.

Alvim, Arruda. 2006, p. 434

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