O que é o PROER?

Criado no início do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, o PROER - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, gastou R$ 37,76 bilhões com os bancos em funcionamento no país. O conjunto composto pela Medida Provisória nº 1.179 e a Resolução nº 2.208, ambas de 3/11/95, implantou o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), que veio para ordenar a fusão e incorporação de bancos a partir de regras ditadas pelo Banco Central. Sua chegada, logo após a crise do banco Econômico, o 22º banco sob intervenção/liquidação desde a implantação do Real, implantado em 1º/7/94, não deixou de ser, entretanto, uma forma do governo federal antecipar-se a outros problemas. Também facilitou o processo de ajuste do SFN. Com o Proer, os investimentos e a poupança da sociedade ficaram assegurados. Houve uma adesão incondicional ao mecanismo de proteção aos depositantes, o FGC Fundo Garantidor de Crédito, introduzido pelas resoluções 2.197, de 31/8/95, e 2.211, de 16/11/95, do CMN, evitando que futuros problemas localizados pudessem afetar todo o sistema, com reflexos na sociedade brasileira.

Portanto, pode-se resumir dizendo que o PROER foi um instrumento que tinha o objetivo de recuperar instituições financeiras e impedir um colapso do sistema financeiro brasileiro.