Durante muito tempo, na ambiência institucional brasileira, era possível, sobretudo no ambiente federal, do chefe do executivo deixar de cumprir lei que acreditasse insconstitucional, aplicando-se a mesma ideia para os demais chefes do executivo dos entes federados. No entando, em razão do advento da carta de 88, em que o chefe do executivo federal se econcotra como legitimado geral para a propositura de ADI (não demandando demostrar a pertinência temática quando da propositura da ação), e o chefe de executivo estadual como legitimado especial (em que há a demanda pela demostração da pertinência temática no que atine ao questionamento de lei que não fora proveniente de assembléia legislativa do Estado em que é chefe do executivo) a referida interpretação cai.
Contudo, é importante trazer à colação entendimento aposto em súmula do STF assentando que o TCU, tribunal de fiscalização junto ao legislativo, pode deixar de aplicar norma que acretite insconstitucional, perfazendo dessa maneira um verdadeiro controle político repressivo. Nesse mesmo sentido, assenta a doutrina que ainda é possível deixar o chefe de executivo municipal de aplicar lei que acretite inconstitucional, tendo em vista que o mesmo não figura como legitimado para a apropositura de ação em controle concentrado.
Há três correntes de pensamento sobre este tema:
A primeira diz que o Executivo não pode deixar de cumprir a lei.
Outra corrente entende que apenas o prefeito pode deixar de cumpri-la, visto não poder propor ação pleiteando a inconstitucionalidade.
Uma terceira corrente entende que o Governador pode deixar de cumpri-la caso a lei afete sua competência.
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