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Diferenças e Semelhanças da Constituição Federal e a Constituição de Minas Gerais?

Quais os topicos que são semelhasnças e diferenças nas duas constituições. 

💡 6 Respostas

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Fernando Henrique

De acordo com o Art. 205 da Constituição Federal difere da Constituição do Estado Art. 195, no que diz respeito ao acréscimo do parágrafo único, em que o Estado deverá garantir o ensino da Filosofia, Sociologia e noções de Direito Eleitoral nas escolas públicas do ensino médio.O Art. 206 da Constituição Federal conta com oito incisos, já o Art. 196 da Constituição do Estado com onze incisos que referem as questões da igualdade de condições a frequência da escola, as concepções filosóficas, políticas, estéticas, religiosas, a valorização de valores regionais e locais, a garantia do padrão de qualidade em que ocorrerá a avaliação do sistema educacional, pelo corpo docente e responsáveis pelos alunos alem da reciclagem dos profissionais de ensino.O Art. 207 da Constituição Federal e o Art. 199 da Constituição do Estado, referem-se as universidades, tendo o Art. 199 mais parágrafos e especificando à implantação e o desenvolvimento das universidades do Estado, sendo elas a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Universidade de Montes Claros (UNIMONTES).O Art. 208 e 209 da Constituição Federal relaciona-se ao Art. 198 da Constituição do Estado que contem 12 incisos e 4 parágrafos. O Art. 208 trata da garantia do Poder Público a educação, de acordo com esse artigo é obrigatória à educação básica dos 04 aos 17 anos de idade, mas no Art. 198 da Constituição do Estado é obrigatório apenas o ensino fundamental, sendo a Constituição Federal a lei maior o Estado deverá adaptar seu artigo de acordo com a Constituição Federal, desse modo o Estado terá obrigatoriedade de oferecer a educação básica.Já no Art. 209 trata-se que o ensino é livre a iniciativa privada o que o difere do Art. 198 da Constituição do Estado é que o Estado deverá seguir as diretrizes e bases da educação nacional e da legislação de nível nacional.De acordo com o Art. 201 da Constituição Federal assegura a formação básica, respeitando os valores culturais, artísticos, nacionais e regionais, contendo dois parágrafos. No entanto, o Art. 200 da Constituição do Estado respeita o conteúdo mínimo do ensino fundamental estabelecido pela União e Estado, assegurando a formação política, cultural e regional, contendo um parágrafo único que diz respeito a disciplina de ensino religioso como matricula facultativa.No Art. 212 da Constituição Federal, estipula que a União aplicará nunca menos de 18% anualmente e que o Estado, o Distrito Federal e Município aplicara 25% de impostos no desenvolvimento do ensino, o artigo contem seis parágrafos. No Art. 201 da Constituição do Estado, trata somente da aplicação dos impostos pelo Estado, onde esta aplicação é de 25%, além disso esse artigo contem apenas cinco parágrafos.O Art. 213 da Constituição Federal trata de recursos públicos destinados às escolas públicas, comunitárias, confessionais ou filantrópicas, especificando a lei em dois incisos e dois parágrafos únicos. No Art. 203 da Constituição do Estado refere-se ao mesmo assunto.De acordo com o Art. 214 da Constituição Federal, diz respeito ao plano nacional de educação de duração decenal, contendo seis incisos. Já o Art. 204 da Constituição do Estado refere-se ao plano estadual da educação, de duração plurianual, neste artigo ocorre uma adaptação da Constituição do Estado para a lei maior que é a Constituição Federal, neste caso a duração deverá ser decenal, este artigo contem cinco incisos e um parágrafo único.A Constituição do Estado contem ainda dois artigos, o Art. 205 e o 206. No Art. 205 trata que o Estado auxiliará, com recursos financeiros e humanos, o Município que comprovar a regular e eficaz aplicação do mínimo constitucional na manutenção e desenvolvimento do ensino. Já o Art. 206, compete ao Conselho Estadual de Educação estabelecidas pela União: baixar normas disciplinadoras, interpretar a legislação de ensino, autorizar e supervisionar o funcionamento do ensino particular e avaliar-lhe a qualidade. Todos esses quesitos serão estabelecidos em lei.

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Bruno Scandar

gostaria de agradecer o colega a cima e corrigir o art. 201 da CF que ele mencionou pelo art. 210 da CF.

 

tambem temos a seguinte diferenca no que abarca os servidores.

art 37 da cf e o 23§1º da CE onde a CE possui disposicao que nao aplico na CF onde na adm indireta pelo menos um cargo ou funcao de confianca de direcao superior sera provido por servidor ou empregado publico de carreira da respectiva instituicao. entao a pessoa ja deve integrar os quadros da pessoa jurídica da adm indireta.

pois os quadros de dirigentes da adm indireta sao nomeaveis pelo chefe do executivo. se eu possibilito colocar como dirigente da autarquia pessoas que nao possuem conhecimento da PJ segura a atuacao estatal, onde pelo menos um dos cargos deva ser ocupado por pessoa que integra a PJ.

ainda que seja livre a nomeacao o governador deve respeitar esse principio.

 

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Bruno Scandar

tambem temos o art. 23 §2º da CE que diz que LC dispora sobre condicoes para provimento, que veda a nomeacao de dirigente que seja inelegível em razao de atos ilícitos. A CF/88 nao meciona sobre isso.

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