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Aula sobre filariose/elefantiase

Qual o tratamento da filariose

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Anny Lopes

Aula sobre filtros e ou elefantes o eu cheira bramncofre-brugia Margem. Brugia-timori
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Rizia Maitre

    O tratamento da filariose bancroftiana é feito tendo-se três objetivos: reduzir ou prevenir a morbidade em indivíduos com infecção ativa;correção das alterações provenientes do parasitismo (edema, hidrocele); e impedir a transmissão a novos hospedeiros. Contra o parasito, o medicamento utilizado é o citrato de dietilcarbamazina (DEC). A dose usual recomendada pela OMS para tratamento individual é 6mg/kg/dia, via oral, durante 12 dias. Esse tratamento poderá ser repetido várias vezes, se necessário, até o desaparecimento da parasitemia. No tratamento em massa, realizado em áreas com elevada endemicidade, esse medicamento é usado em dose única de 6mg/kg de seis em seis meses ou anualmente. Durante o tratamento, principalmente nos três primeiros dias, o paciente pode apresentar reações adversas devidas a desintegração dos parasitos (febre, cefaléia, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, hematúria transitória), e reações locais, como linfangite, funiculite, orquite. Todas essas manifestações tendem a desaparecer espontaneamente, não sendo necessária a interrupção do tratamento. O fárrmaco leva a um rápido e marcante desaparecimento das microfilárias da circulação sanguínea, e o efeito é observado já nas primeiras horas após o início do tratamento.

 

    A DEC também possui considerável ação sobre os vermes adultos. Evidências diretas foram obtidas de pacientes que, após o tratamento, apresentavam reações nodulares locais nos linfáticos, onde foram encontrados vermes adultos mortos. Evidência indireta da ação sobre o verme adulto é o desaparecimento das microfilárias pós-tratamento. No entanto, as vezes nem todos os vermes são mortos, mesmo após repetidos tratamentos. A DEC também é o medicamento de escolha para os casos de eosinofilia pulmonar tropical, na qual acentuada melhora clínica ocorre poucos dias apos o início do tratamento e a função pulmonar retoma ao normal se os danos no órgão não foram extensos. O uso da DEC diminui significativamente os quadros agudos e reduz o desenvolvimento de lesões obstrutivas (quando em fase inicial), mas pacientes com intensa hidrocele ou elefantíase não apresentam melhora após o tratamento. Tem-se tentado novos fármacos para o tratamento da parasitose.

     A ivermectina, um antibiótico semi-sintético de largo espectro, tem sido utilizado em diferentes regiões endêmicas. Esse medicamento é muito eficaz na redução da microfilaremia em dose única de 200-400pg/kg, mas não atua sobre os vermes adultos, não curando completamente a infecção. Tem-se observado que, meses apos o tratamento com ivermectina, a microfilaremia reaparece em um grande número de pacientes. Outro medicamento que tem sido estudado para este fim, o albendazol, não tem efeito microfilaricida em curto prazo quando administrado em dose única. Mas, segundo a OMS, doses elevadas repetidas de albendazol podem matar vermes adultos de W. bancrofti, no entanto, mais estudos ainda são necessários. O albendazol pode não apresentar efeito filaricida mas é importante seu uso associado a DEC, devido ao seu amplo espectro de ação no combate as enteroparasitoses, tão presentes no meio em que se encontram os pacientes vitimados pela bancroftose (baixo nível socioeconômico e carência em saneamento básico). Ultimamente a OMS tem recomendado o tratamento do hospedeiro com duas drogas simultaneamente (DEC + ivermectina ou albendazol).

     Para o tratamento do linfedema, recomenda-se intensiva higiene local, com uso de água, sabão e, quando necessário,administração de antibióticos, para combater infecções bacterianas que agravam o quadro. A higiene do membro afetado, fisioterapia ativa, drenagem postural, e uso de compressas leva a melhora do linfedema, mesmo aqueles avançados, diminuindo as chances de evolução para elefantíase. Deve-se regularmente exercitar o membro afetado, para promover o fluxo da linfa. Também se recomenda o uso de meias elásticas que, por compressão externa, ajudarão a reduzir o edema. O tratamento da hidrocele e quilocele deve ser feito cirurgicamente. Nos casos avançados de elefantíase de membros, escroto ou mama, a cirurgia plástica reconstrutora é indicada formalmente, mas o resultado em geral é insatisfatório.

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Disponível em: http://www.uft.edu.br/parasitologia/pt_BR/parasitologia/filariose+linfatica/tratamento/index.html

 

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Anny Lopes

obg
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