Também chamada de exceção do contrato não cumprido, impõe que uma parte só pode exigir o cumprimento de obrigação da outra parte se houver cumprido as obrigações que lhe cabiam, cabendo a uma das partes a possibilidade de recusa de cumprimento prévio em razão de alteração patrimonial significativa da outra parte, que tenha aptidão para comprometer o adimplemento.
É chamada, também, de cláusula resolutiva tácita, pois advém da lei e não dos contratos da parte, podendo gerar a resolução do contrato em caso de inadimplemento mútuo, quando nenhuma das partes cumpre suas obrigações. Assim, não havendo cumprimento, não haverá exigibilidade e o contrato reputar-se-á extinto (arts. 476 e 477, do CC).
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