O conceito europeu de economia social tem origem em inovações nas formas organizacionais da economia social (associações, cooperativas, mutualidades, fundações), identificadas nos estudos da Rede Internacional EMES. As características das ES são: benefício da comunidade, iniciativa de cidadãos, natureza democrática e participativa, distribuição de excedentes limitada, produção e venda de bens e/ou serviços, autonomia na gestão, risco económico e trabalho assalariado. A diferença fundamental reside no significado de "economia". A abordagem anglo-saxónica assume um significado formalista de economia como economia mercantil, da qual deriva a ideia de que o económico está associado ao mercado e ao lucro. Daqui resulta a separação entre o social e o económico e os debates em torno da "double bottom line" (económico vs. social) ou o "blended value" (económico+social) das ES. Consequentemente, esta abordagem está atenta, por exemplo, à hibridização de recursos (ex. subsídios, vendas, voluntariado) e de relações (com o Estado, o mercado e a comunidade) e à relevância da reciprocidade nas ES.
Fonte: https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/economia-social/detalhe/a-economia-social-e-as-empresas-sociais
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