Alterações nas reservas de massa muscular: Nos primeiros dias de jejum há uma rápida quebra das proteínas musculares, resultando em uma grande redução na massa muscular do indivíduo. Após semanas de jejum, a degradação de proteínas dos músculos diminui, já que o cérebro passa a usar os corpos cetônicos (que estão em quantidades elevadas na circulação) como fonte energética, não necessitando de glicose.
Jejum é o período no qual o indivíduo não ingere alimentos durante um tempo de 6h, para o corpo continuar em funcionamento ele utiliza vias alternativas para suprir a demanda energética.
Em um período de jejum prolongado onde a glicose se encontra inativada. O glucagon ,de ação contrária a insulina, entra em ação ativando a gliconeogênese e a glicogenólise no fígado que funcionam para manter a glicemia, que abastecem principalmente o SNC.
A gliconeogênese gera glicose através de aminoácidos(exceto lisina e leucina), lactato que é produzido anaerobicamente que é convertido a piruvato pela lactato desidrogenase e transformada em glicose.
No tecido adiposo a degradação de triacilgliceróis está aumentada e produzem ácidos graxos e glicerol e abastecem a beta-oxidação para a produção de corpos cetônicos e o glicerol que pode ser usado na gliconeogênese.
Os músculos utilizam como energia no jejum, os corpos cetônicos e ácidos graxos e para suprir a demanda da gliconeogênese, começa o processo de proteólise muscular onde as proteínas do músculo são reduzidas a aminoácidos, ocorrendo perda de massa muscular e após período de 10 dias aproximadamente esse processo cessa pelo fato do cérebro utilizar mais corpos cetônicos.
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http://bioquimicadoexercicio2013.blogspot.com/2013/12/metabolismo-no-jejum.html
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