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Decadência

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Diogenes Diego

No direito civil, decadência é a extinção de um direito por não ter sido exercido no prazo legal, ou seja, quando o sujeito não respeita o prazo fixado por lei para o exercício de seu direito, perde o direito de exercê-lo. Desta forma, nada mais é que a perda do próprio direito pela inércia de seu titular. No direito penal, decadência é a perda do direito de representação ou de oferecer queixa-crime na ação privada quando passado o lapso temporal improrrogável exigido em lei, sendo este, via de regra, de 6 (seis) meses. Verificando-se a decadência, opera-se a extinção da punibilidade do acusado. Por fim, no direito tributário, decadência é a extinção do direito do Fisco em constituir um crédito tributário passados 5 (cinco) anos da data que a decisão anulatória por vício formal do lançamento anteriormente efetuado torna-se definitiva, ou então a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele que poderia ter sido efetuado o lançamento.
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Júnior Oliveira

A decadência, ou preclusão, segundo a terminologia Pontes de Miranda, é o fenômeno jurídico que extingue um direito em razão do decurso do prazo, e seu reconhecimento pode se dar de ofício pelo juiz, exceto se for convencional, que só poderá ser alegada pela parte a quem aproveita, e em qualquer grau de jurisdição (art. 211, CC).

Em suma, a decadência atinge o próprio direito, não só a sua pretensão, como é o caso da prescrição.

Salvo previsão legal (em face dos absolutamente incapazes), a decadência não se suspende nem se interrompe:

CC/02,  Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.

Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

 

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