“é uma atividade estatal de integração e fiscalização”, ou seja, “busca-se do Poder Judiciário a integração da vontade, para torna-la apta a produzir determinada situação jurídica”
São características da jurisdição voluntária: (i) - a constituição de situações jurídicas; (ii) - ausência do caráter substituitivo do Estado, já que juiz não exclui as atividades das partes e (ii) - a ausência de lide, inexistindo conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida de uma parte em face da outra.
Apesar dessa atividade judicial tambem pretender a pacificação social, por eliminação de situações incertas e/ou conflituosas, boa parte da doutrina considera que os atos de jurisdição voluntária sequer seriam atos jurisdicionais, já que, nesse caso, as decições judiciais não formam coisa julgada, que é a regra, sendo, portanto, um verdadeiro procedimento, e não um processo, considerando-se tambem não estar ligado ao exercício da função jurisdicional contenciosa e da ação.
Por outro lado, a jurisdição voluntária tambem não é tecnicamente voluntária, já que a instauração dos procedimentos dependerá da provocação do interessado ou do Ministério Público, não cabendo ao juiz afastar a inércia típica dos atos jurisdicionais.
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