A autorozação da câmara dos deputados é condição necessária ao inío de processo criminal do stf, em razão de crime praticado por deputado federal
Não. A Constituição Federal, em seu artigo 102 , I , b , delegou ao STF a condição de juiz natural e exclusivo dos parlamentares em relação a qualquer ilicito penal. Entretanto, o STF deverá dar ciência à Casa respectiva (Câmara dos Deputados ou Senado) que poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação (Art. 53, §3 - CF).
Não, a necessidade de autorização prévia como condição para o prosseguimento de processo criminal contra parlamentar deixou de existir quando do advento da Emenda Constitucional nº 35/2001.
Observe a antiga redação do art. 53, §1º, da Constituição Federal.
§ 1º - Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua Casa.
Atualmente, temos o seguinte texto.
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
Portanto, agora o STF pode receber normalmente a denúncia e prosseguir com o processo criminal. O processo somente será suspenso se houver pedido de sustação aprovado por maioria dos membros da Casa Legislativa da qual o parlamentar denunciado faz parte.
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Direito Constitucional II
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