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A expressão “leste europeu” não tem um suporte científico e concreto, pois vários países geralmente desconsiderados podem muito bem se encaixar nesta categoria. Seu uso fazia mais sentido em um contexto de Guerra Fria, com o antagonismo entre ocidente capitalista e oriente socialista.
Os países pertencentes ao Leste Europeu possuem uma economia pautada no extrativismo e nas atividades agrícolas, sendo que boa parte dos países encontra-se em um estágio atrasado de desenvolvimento, com altos índices de pobreza, comparando-se com os países da Europa Ocidental. Os conflitos culturais também marcam a região, especialmente na Iugoslávia e a Tchecoslováquia. “A variedade de nacionalidades e culturas que compõem algumas áreas têm sido um dos elementos que contribuem para incrementar a potencialidade dos conflitos.” (CARVALHO, 2006, p. 153)
Ao longo dos anos seguintes a queda do Muro de Berlim, diversos conflitos se estabeleceram no Leste Europeu, como o desmembramento da Iugoslávia, a partir de 1992, criando assim a Eslovênia, a Croácia, Bósnia-Herzegovina e a Macedônia, bem como uma federação, da qual fazem parte a Sérvia e Montenegro. Destaca-se também a fragmentação, em 1991, das repúblicas que formavam a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Das quinze repúblicas, doze formaram a Comunidade dos Estados Independes (CEI), constituindo um bloco econômico e político.
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