É a forma mais antiga de solução de conflitos. Busca solucionar a lide através dos próprios interessados, havendo imposição por parte de alguém, com uso de força e violência, ou não.
Carlos Henrique Bezerra Leite nos ensina: “aqui não há a figura de um terceiro para solucionar o litígio, e sim a imposição da decisão por uma das partes, geralmente a mais forte, do ponto de vista físico, econômico, político ou social”.
Via de regra, a autotutela não é permitida no ordenamento pátrio. Exceção se dá, no entanto, nos casos de desforço imediato da posse, previsto no Código Civil em seu art. 1210.
"Art. 1210, parágrafo 1º. O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse."
É um meio de heterocomposição negocial, na qual as partes escolhem um árbitro incumbido de solucionar o litígio entre elas.
Segundo Camila Dacencio, "considera-se a arbitragem uma das formas de solução de conflitos diante da qual, um terceiro escolhido pelas partes tem a função de decidir, resolver, de forma definitiva, a contenda que existe entre as partes".
É muito utilizada no Brasil em contratos comerciais e societários através de cláusulas compromissórias, nas quais as partes determinam que as lides oriundas do contrato serão resolvidas por meio de arbitragem.
É um meio de solução de conflitos no qual as partes da lide buscam a solução para o litígio entre elas existente sem a interferência do Poder Judiciário. Diferencia-se da autotutela vez que neste não há imposição de uma parte em relação à outra, nem tampouco o uso da força. Há uma conciliação entre os interesses das partes, que devem ceder em pontos até chegarem a um consenso.
A transação, a conciliação, a submissão e a renúncia são espécies do genero autocomposição.
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Métodos Adequados de Solução de Conflitos
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