Respostas
Izabela Orzil
Receptores ionotrópicos possuem poros que permitem a passagem de íons, para regular a concentração iônica e alterar a voltagem da membrana celular. Ou seja, além do sítio de ligação para o neurotransmissor, apresentam também um canal intrínseco iônico, exemplo receptor 5-HT3 e o receptor da glicina.
Receptores metabotrópicos ( acoplados a proteínas G)fazem a alteração indireta na função e estrutura celular através de “segundos mensageiros”. Ex : todos os dopaminérgicos e adrenérgicos, o de histamina, alguns glutamatérgicos e, com exceção do 5-HT3, todos os serotoninérgicos.
RD Resoluções
Há dois tipos básicos de receptores na membrana do neurônios pós-sináptico: receptores ionotrópicos e receptores metabotrópicos. Os receptores ionotrópicos são canais iônicos que se abrem quando se ligam a um neurotransmissor e deixam passar íons para dentro ou para fora do neurônio pós-sináptico.
Dependendo do tipo de neurotransmissor, quando ele se liga a um receptor ionotrópico isso pode provocar uma pequena despolarização local na membrana (pela entrada de carga positiva) ou uma pequena hiperpolarização local na membrana (pela entrada de carga negativa).
Há também neurotransmissores que não provocam a abertura de canais iônicos de forma direta, mas apenas de forma indireta. Estes neurotransmissores se ligam a receptores específicos que não possuem canais iônicos, os chamados receptores metabotrópicos.
Quando um neurotransmissor se liga a um receptor metabotrópico, este libera proteínas chamadas de “proteínas G” no meio intracelular. As proteínas G se ligam a moléculas sinalizadoras – chamadas de segundos mensageiros – que desencadeiam uma sequência de eventos bioquímicos no interior do neurônio pós-sináptico.
Responda
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta