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O que é o ''Objeto A'' para Lacan?

💡 4 Respostas

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Larissa Ribeiro Mignon

Nessa página explica https://lucasnapoli.com/2012/01/08/o-que-e-objeto-a/ mas não crio que seja muito aprofundado, talvez te auxilie.

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Andre Smaira

O conceito de objeto em psicanálise revela-se enigmático, por seu aspecto móvel, polissêmico e caráter em constante mudança; sempre permanece uma zona desconhecida que alimenta a catexia objetal e, portanto, é necessária para sua continuação. O objeto da psicanálise é constituído de impulsos flutuantes de catexias inconscientes, pré-conscientes e conscientes, que são trocadas numa base recíproca.


O objeto não é nem uma coisa nem uma pessoa, nem o conteúdo fantasmático ou uma zona corpórea dessa pessoa, embora se relacione com isso durante todo o trabalho analítico. O conceito do objeto é uma ferramenta de entendimento para o analista e uma noção que se tornaria sem sentido se fosse estudada como uma entidade independentemente existente. É o elemento inconsciente que empresta alguma continuidade à catexia dos vários tipos de representações que são evocadas pelas palavras dos pacientes, desde que o analista construa essa continuidade através da melodia bi-vocal à qual ele está escutando.


O termo objeto só pode ser usado a partir do momento em que o trabalho analítico é possível, por mais cedo que seja (Diatkine, 1989). Há uma polissemia no termo objeto, conforme flui para o objeto-parte; os objetos totais, narcisistas, internos e externos; o auto-objeto; o relacionamento objetal; escolha de objeto; e outros. Essa riqueza semântica reflete a complexidade das conexões com outras pessoas na psique; também pode causar confusão.

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Andre Smaira

O conceito de objeto em psicanálise revela-se enigmático, por seu aspecto móvel, polissêmico e caráter em constante mudança; sempre permanece uma zona desconhecida que alimenta a catexia objetal e, portanto, é necessária para sua continuação. O objeto da psicanálise é constituído de impulsos flutuantes de catexias inconscientes, pré-conscientes e conscientes, que são trocadas numa base recíproca.


O objeto não é nem uma coisa nem uma pessoa, nem o conteúdo fantasmático ou uma zona corpórea dessa pessoa, embora se relacione com isso durante todo o trabalho analítico. O conceito do objeto é uma ferramenta de entendimento para o analista e uma noção que se tornaria sem sentido se fosse estudada como uma entidade independentemente existente. É o elemento inconsciente que empresta alguma continuidade à catexia dos vários tipos de representações que são evocadas pelas palavras dos pacientes, desde que o analista construa essa continuidade através da melodia bi-vocal à qual ele está escutando.


O termo objeto só pode ser usado a partir do momento em que o trabalho analítico é possível, por mais cedo que seja (Diatkine, 1989). Há uma polissemia no termo objeto, conforme flui para o objeto-parte; os objetos totais, narcisistas, internos e externos; o auto-objeto; o relacionamento objetal; escolha de objeto; e outros. Essa riqueza semântica reflete a complexidade das conexões com outras pessoas na psique; também pode causar confusão.

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