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como identificar a ordem da integração através do gráfico da fac e facp

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RD Resoluções

É importante termos em mente que para identificar um modelo, são empregadas as chamadas funções de autocorrelação (FAC) e autocorrelação parciais (FACP) estimadas a partir da amostra disponível. Através da comparação gráfica destas funções com os comportamentos esperados teóricos, chega -se a uma conclusão sobre a ordem do modelo a ser utilizado. Ressalta-se que, como pré-requisito indispensável para o traçado das funções FAC e FACP, tem-se a condição de estacionariedade. Em outras palavras, a determinação dos gráficos FAC e FACP deve ser feita sobre séries cujos momentos estatísticos (média e variância) sejam invariantes no tempo. Por esse motivo, as amostras precisam passar por uma análise prévia e, se for o caso, por transformações numéricas para torna-las estacionárias.


Uma vez que uma determinada série esteja estacionária (valores de d conhecidos), deve-se determinar os componentes normais, p e q. Para essa estimação (p,q), Morettin e Toloi (2006) pregam que as características da FAC e da FACP, em cada caso, é que indicarão qual o possível processo gerador da série.

Para se identificar a ordem p, construindo dessa forma modelos auto regressivos, é importante se observar o momento em que as auto correlações parciais deixam de ser próximas de zero ou estatisticamente não significativas.


Para testar a significância das auto correlações e das auto correlações parciais, pode se utilizar, como recomenda Pindyck e Rubinfeld (2004), o teste de Barlett.

O número de lags necessário para uma análise satisfatória dos correlogramas FAC e FACP, o n é o número de observações da série e h é a máxima defasagem dos coeficientes de correlação dos resíduos, pode ser tomado h = 20 ou h = n/4.


Finalmente, depois de confirmada a estacionariedade da série temporal, pode-se estimar os valores de p, para p=k; sendo k o ultimo lag (FACP) com valor maior que o valor de referência. E estimar o valor de q, para q=k; sendo k o primeiro lag (FAC) com valor abaixo do ponto de referência.

REFERÊNCIAS:

- PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Econometria: Modelos e Previsões. 4º ed. São Paulo: Campus - Elsevier, 2004.

- MORETTIN, P. A.; TOLOI, C. M. C. Análise de séries temporais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blüncher, 2006.

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Andre Smaira

É importante termos em mente que para identificar um modelo, são empregadas as chamadas funções de autocorrelação (FAC) e autocorrelação parciais (FACP) estimadas a partir da amostra disponível. Através da comparação gráfica destas funções com os comportamentos esperados teóricos, chega -se a uma conclusão sobre a ordem do modelo a ser utilizado. Ressalta-se que, como pré-requisito indispensável para o traçado das funções FAC e FACP, tem-se a condição de estacionariedade. Em outras palavras, a determinação dos gráficos FAC e FACP deve ser feita sobre séries cujos momentos estatísticos (média e variância) sejam invariantes no tempo. Por esse motivo, as amostras precisam passar por uma análise prévia e, se for o caso, por transformações numéricas para torna-las estacionárias.


Uma vez que uma determinada série esteja estacionária (valores de d conhecidos), deve-se determinar os componentes normais, p e q. Para essa estimação (p,q), Morettin e Toloi (2006) pregam que as características da FAC e da FACP, em cada caso, é que indicarão qual o possível processo gerador da série.

Para se identificar a ordem p, construindo dessa forma modelos auto regressivos, é importante se observar o momento em que as auto correlações parciais deixam de ser próximas de zero ou estatisticamente não significativas.


Para testar a significância das auto correlações e das auto correlações parciais, pode se utilizar, como recomenda Pindyck e Rubinfeld (2004), o teste de Barlett.

O número de lags necessário para uma análise satisfatória dos correlogramas FAC e FACP, o n é o número de observações da série e h é a máxima defasagem dos coeficientes de correlação dos resíduos, pode ser tomado h = 20 ou h = n/4.


Finalmente, depois de confirmada a estacionariedade da série temporal, pode-se estimar os valores de p, para p=k; sendo k o ultimo lag (FACP) com valor maior que o valor de referência. E estimar o valor de q, para q=k; sendo k o primeiro lag (FAC) com valor abaixo do ponto de referência.

REFERÊNCIAS:

- PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Econometria: Modelos e Previsões. 4º ed. São Paulo: Campus - Elsevier, 2004.

- MORETTIN, P. A.; TOLOI, C. M. C. Análise de séries temporais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blüncher, 2006.

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