O Direito não é uma ciência jurídica absoluta e exata; pelo contrário, é dinâmica e busca adaptar-se às mudanças ocorridas na sociedade. Em virtude dessas novas situações, surge a necessidade do nascimento de novas leis com intuito de regrar essas condutas (SECCO, 2009). Para correlata adequação, faz-se necessário estabelecer norma como gênero e como espécie: como gênero, Ávila (2004) refere-se à totalidade das normas possíveis dentro do ordenamento jurídico, isto é, normas não são os textos nem o conjunto deles, mas os sentidos construídos a partir da interpretação sistemática de textos normativos. Daí se afirmar que os dispositivos se constituem no objeto da interpretação, e as normas, no seu resultado.
REFERÊNCIAS
Kelsen prevê, em sua obra, o Direito como um sistema escalonado de normas, hierarquicamente organizadas em disposição piramidal, sendo cada uma fundamentada pela norma que se encontre superior e, ao mesmo tempo, todas encontrando seu fundamento de validade em uma norma que se encontra fora do sistema positivado, conhecida como norma hipotética fundamental, que seria a base de todo o ordenamento jurídico.
O Direito, portanto, seria um conjunto de normas positivadas, livre de lacunas, fechado e autônomo, pautado pela diretriz traçada pela norma hipotética fundamental.
https://joanablp.jusbrasil.com.br/artigos/223856269/a-edificacao-da-teoria-pura-do-direito-a-norma-hipotetica-fundamental
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Introdução ao Direito I
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