Este princípio diz que os bens do falecido ("de cujus") se transmitem desde logo à seus herdeiros, ou seja, a posse dos bens do falecido é transmitida/dada aos herdeiros legítimos e testamentários, mas não a propriedade, sendo necessária a sucessão para alcançá-la. Esse princípio está previsto no art. 1.784 do Código Civil.
O Princípio de Saisine, adotado pelo ordenamento jurídico pátrio através do artigo 1.784 do Código Civil, estabelece que a posse dos bens do "de cujus" se transmite aos herdeiros imediatamente, no momento de sua morte.
"Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários."
Segundo Zeno Veloso apud Gonçalves “a morte, a abertura da sucessão e a transmissão da herança aos herdeiros ocorrem num só momento. Os herdeiros, por essa previsão legal, tornam-se donos da herança ainda que não saibam que o autor da sucessão morreu, ou que a herança lhes foi transmitida. Mas precisam aceitar a herança, bem como repudiá-la, até porque ninguém é herdeiro contra sua vontade”.
O conceito da saisine gera alguns efeitos singularmente sintetizados pela doutrina de Caio Mário da Silva Pereira, a saber:
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