Nos casos de produzir provas contra si mesmo"nemo tenetur se detegere", e no caso da violabilidade da intimidade, para colheita do DNA para apuração de algum fato? existe algum posicionamento a respeito do assunto?
Em se tratando de investigação de paternidade caso o investigado não contribua com seu DNA, o juiz poderá pressumir a paternidade até que se prove o contrário.
Aqui tem mais valor o direito da criança em ter um pai, sobreposto ao interesse do investigado em preservar sua incolumidade física ou intimidade.
Se ele entender que não é pai poderá fazer prova em contrário fornecendo seu DNA voluntariamente.
É o velho ditado "QUEM NÃO DEVE NÃO TEME."
Em se tratando de crime o réu não pode ser contrangido a fornecer o DNA, contudo o juiz baseado em outros elementos de prova poderá decidir que o mesmo é culpado.
Também ao réu é facultado fazer prova para sua defesa.
Nesse sentido não vejo o porque de negar-se a fornecer o DNA.
É melhor do que ficar a mercê de interepretações de outros meios de prova.
Se você não tivesse outro meio de provar a inocência sem fornecer DNA você arriscaria ser condenado em nome de sua intimidade ou incolumidade levada ao extremo?
Os que batem no peito e dissem que se arriscariam para mim ou são corajosos, ou são tolos, ou são ingnorantes, ou não sabem o que é um processo ou realmente são culpados.
Essa é minha opinião!
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