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Competência privativa do Presidente para celebração de tratados.

o simples fato de se ter o costume de delegar uma pessoa, ao invés do presidente da República, para celebrar tratados internacionais não vai de encontro à constituição, em seu art. 84, VIII? Só esse argumento de uma tradição típica do direito costumeiro é suficiente para não seguir uma norma constitucional?

💡 2 Respostas

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Le 2018

O art. 84, VIII, da CF/88 precisa, na verdade, ser lido junto com seu Parágrafo Único. É com a leitura do Parágrafo Único que se constata a existência da possibilidade de delegação: o “Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV (...)”. A competência continua sendo privativa do Presidente da República, mas com possibilidade de delegação, que é o que normalmente acontece

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Aléxia Kílaris

Não há afronta ao art. 84, VIII da Constituição Federal, pois, para que essa pessoa consiga assinar o tratado, ela precisa estar munida de uma carta de plenos poderes firmada pelo Presidente da República e referendada pelo Ministro das Relações Exteriores. Na prática, é como se o próprio presidente estivesse assinando o tratado. 

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