A partir da década de 90, a responsabilidade social passou a ser apontada como fator estratégico para a inovação e para a sobrevivência dos negócios.

         É fato que a partir da década de 90  ocorreu uma mudança de paradigma na relação do mundo empresarial com a sociedade, com o mercado consumidor, com as agências governamentais  e com o meio ambiente  em geral.  Essa mudança de paradigma deu-se  pela incorporação da responsabilidade social empresarial, que caracteriza-se pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, com as comuniudades locais, a preservação ambiental e cultural, a justiça social e a  relação ética com o mercado consumidor e a sociedade em geral.  Isso se confirma pela constatação de que nas últimas décadas tem aumentado o interesse e o investimento do empresariado brasileiro na área social.

        Essa mudança de paradigma não ocorreu de forma isolada, mas refletiu a crescente repercussão das preocupaçõese pautas nos meios políticos, intelectuais e governamentais dos países desenvolvidos  com a preservação ambiental, o desenvolvimento sustentável, a diversidade  e a justiça social, as quais adquiriram status e prestígio no mundo globalizado. Tais preocupações foram incorporadas por organismos internacionais, ONGs e agências governamentais. 

        Segundo Elizabeth de Melo Rico (Revista Saõ Paulo em perspectiva, vol.18 n.4, São Paulo out/dez 2004),  a partir do processo de transição democrática dos anos 70 e especialmente a partir dos anos 80, pode-se identificar uma ação social empresarial com a expectativa de participação  no desenvolvimento social do país; mas foi a partir dos anos 90, com a Globalização e a internacionalização dos mercados que as organizações privadas incorporaram as novas diretrizes nos rumos para obtenção de lucro, associando a qualidade do produto à relação da empresa com o seu comportamento ético e a responsabilidade social. Ainda segundo a autora, a responsabilidade social empresarial  demanda uma relação intrinseca com a democracia, no sentido da ética e transparência na gestão dos negócios. 

        No Brasil  tem aumentado consideravelmente, na últimas duas décadas, o interesse do empresariado pela responsabilidade social ambiental, como tem sido demonstrado pelos balanço apresentados por fundações e organizações empresariais como o GIFE (Guia de Institutos,  Fundações e Empresas) que reúne organizações de origem privadas que financiam ou executam projetos sociais, ambientais e culturais de interesse público.         

Há tempos que os interesses empresariais não se limitam mais aos processos de fábrica, nesse sentido, a responsabilidade social foi acatada como investimento estratégico além de benéfico para a sociedade.

Através das atividades sociais, a empresa pode definir seu perfil com os funcionários e clientes, impactando assim no marketing da empresa além de contribuir com a sociedade à volta.

Então, a responsabilidade social passou sim a ser apontada como fator estratégico para os negócios, a afirmação é verdadeira.

Há tempos que os interesses empresariais não se limitam mais aos processos de fábrica, nesse sentido, a responsabilidade social foi acatada como investimento estratégico além de benéfico para a sociedade.

Através das atividades sociais, a empresa pode definir seu perfil com os funcionários e clientes, impactando assim no marketing da empresa além de contribuir com a sociedade à volta.

Então, a responsabilidade social passou sim a ser apontada como fator estratégico para os negócios, a afirmação é verdadeira.