O poder de direção do empregador está previsto no artigo 2º da CLT:
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Neste sentido, Mauricio Godinho Delgado afirma que o poder de direção do empregador “trata-se de um conjunto de prerrogativas tendencialmente concentradas no empregador dirigidas à organização da estrutura e do espaço empresariais internos, inclusive o processo de trabalho adotado no estabelecimento e na empresa, com especificação e orientação cotidianas no que tange à prestação de serviços.”
Trata-se, em verdade, de um típico poder de comando frente o empregado, pois é através dele que se possibilita ao empregador a organização de seu sistema produtivo, de fiscalização do cumprimento das diretivas estabelecidas, além da correção disciplinar em casos de transgressão.
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Legislação Trabalhista e Previdenciária
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