notificação extra judicial e contra notificaçao

TÍCIO, morador do bairro “Tio Patinhas” na cidade de Itabira, conduzia seu veículo na Av. João Pinheiro quando seu celular emitiu um aviso sonoro ao receber uma mensagem no aplicativo WhatsApp. 

TÍCIO, muito ansioso, ignorando as normas de trânsito, lançou mão do celular para visualizar a mensagem recém-chegada. Nesse instante, distraído, invadiu o canteiro central da Av. João Pinheiro e colidiu contra o veículo de CAIO, que se encontrava estacionado na contramão de direção.

Por ironia do destino, TÍCIO e CAIO mantinham um relacionamento de amizade antigo. TÍCIO emprestara a CAIO o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) cerca de 1 (um) mês antes ao acidente.

CAIO ficou alterado com o acidente e prometeu a TÍCIO que tomaria as medidas cabíveis para ter reparado o dano do seu veículo. 

No mesmo dia CAIO levantou 3 (três) orçamentos e realizou o serviço de funilaria e mecânica na oficina “LATA VELHA”, que custou R$ 15.500,00 (quinze mil e quinhentos reais).

Considere que:

 Os fundamentos das teses de CAIO é o art. 186 do Código Cívil (CC) cominado com (c/c) o art. 927 do Código Cívil (CC).

O fundamento da tese de TÍCIO é o art. 368 do Código Civil (CC) – PESQUISEM SOBRE O INSTITUTO DA COMPENSAÇÃO

O juiz de Direito do Juizado Especial Cível da Comarca de Itabira julgou procedente o pedido de CAIO e condenou TICIO ao pagamento de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e não acolheu a tese de TICIO sobre a compensação.

Diante do quadro hipotético elaborem:

1) notificação extrajudicial (de Caio para Tício)

2) contranotificação extrajudicial (de Tício para Caio)

3) petição inicial (de Caio em face de Tício)